sexta-feira, 16 de outubro de 2009

ESTA EU TINHA DE PUBLICAR


Eu gostava, um dia, de dizer que os portugueses não acham as brasileiras todas uns “putões”. Aliás eu defendo esse "não" até à exaustão, mas com uma anormal destas, de seu nome Maítê qualquer coisa, como referência, as brasucas têm mesmo é de passar um mau bocado.
Vejam o vídeo depois de ler o texto seguinte e vejam lá se não tenho razão…
“Cara Maitê,
Acabei de ver o teu vídeo a pedir desculpa aqui à malta de Portugal!!
Tudo jóia miúda.. já vi que és uma garota "légál" e brincalhona, por isso, sei que não levas a mal se te tratar por tu...já somos amigos!!
Sabes que há uns anos atrás, quando te vi pela primeira vez, soube logo que tu tinhas dois avôs portugueses!! Essa tua beleza tinha de vir de algum lado né?
Neste momento sinto-me envergonhado de nós (Portugueses) termos ficado tão ofendidos com aquele documentario!! Afinal de contas, o pessoal brazuca é show de bola.. é sempre em festa!! Qual é o problema de um grupo de brasileiras brincarem e gozarem com "gajos" como o Camões e o Vasco da Gama, escarrar para um lago de um Mosteiro que é património mundial, deitar a baixo uma pessoa que não sabia resolver um problema no computador, que pelo que entendi, tu também não sabias resolver ... qual é o stress?? Na boa, tudo "légál", show de bola garota...
Sabes o que me lembrei???
Até era giro a malta combinar, tu falares com esse teu amigo camera man e fazemos o seguinte: Eu levo daqui o Rui de Carvalho (um conceituado actor aqui de Portugal) aí ao Brasil e a malta faz um filme caseiro com este guião:
1º Filmamos o Rui a mijar para os pés do Cristo Redentor e a fazer um V de Vitória como que a afirmar : "estou-te a mijar para os pés e tu não podes fechar os braços para me impedir... estás a ver quem manda ó 7º maravilha do mundo??"
2º Outra imagem era o Rui num restaurante a fazer o seguinte pedido: "Oh garçon, arranja-me aí uma dose de Presidente recheado com arroz de coentros (caso não tenhas entendido ele iria pedir Lulas recheadas)..."
3º Também era "légál", o Rui gozar um bocado com a vossa história, mas infelizmente, não vai dar porque não é fácil encontrá-la... Espera lá! Já sei... arranjamos um barco e o Rui veste-se de conquistador Português a desembarcar no posto 9 em ipanema gritando o seguinte: "quem sois vós minhas popozudas de fio dental?? e vós seus boiólas de sunga?? Que estaides a fazer assim vestidos na terra que eu descobri??? ide-vos vestir e de seguida ide trabalhar para os campos a apanhar cana de açúcar que é para isso que vocês servem!! (esta é show, não é Maitê??)
4º Para acabar, o Rui faz um discurso à frente da estátua do Pélé a dizer: "sabem para que é que este preto era bom?? para limpar os escarros que os vigaristas dos brazucas mandam para os lagos dos nossos mosteiros lá em Portugal!"
Vôcê curtiu a ideia Maitê??? Pensei que seria falta de respeito e de educação fazer uma coisa deste género de um país que não é o meu, mas afinal, é uma coisa normal como tu dizes.. é brincadeira.. isto há brincadeiras do carago (como se diz no norte cá da terra)!
Ah é verdade... muito importante...Depois vendemos isto à rede Globo e eles transmitem isto em horário nobre... Aposto que o Brasil vai ficar inundado em lágrimas de tanto rir!! Afinal de contas como tu disseste, o povo brasileiro, é muito brincalhão! De certeza que vai aceitar que um "manézinho" vá aí à tua terra gozar com a tua pátria!!
Um beijo pá..
E aparece mais vezes cá em Portugal. Tenho uma brincadeira que adorava fazer contigo, mas que não te conto agora... pronto está bem, eu conto... era esfregar 3 pasteis de nata (aqueles que tu comeste) na tua cara!! Deve ser mesmo o teu género de brincadeira... afinal de contas tu és tão bem humorada! É verdade, traz as tuas amigas do programas porque há pasteis para todas!!
Beijos pá
Zé Manel de Portugal
Nota: Usei o nome de Rui de Carvalho sem qualquer desrespeito à sua pessoa, antes pelo contrário, é um símbolo do nosso país daí ser a pessoa exacta para ironizar esta situação.”

Bem hajas Ricardo por tão belo texto…

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

OS ALARMISTAS DO COSTUME


Não podia deixar de escrever sobre os alarmistas do costume. Não se cansam de anunciar desastres e cataclismos iminentes., no negócio da castanha. Estes profetas da desgraça vivem em perpétua e feliz imputabilidade. Não sabem, nem querem saber quem irá pagar as extravagantes medidas profiláticas para desgraças que, afinal, só existem mesmo nas suas imaginações inflamadas.
Depois do aquecimento global, chega a vez da castanha. Baseados em estudos "científicos", os arautos do fim do mundo proclamam agora que as Terras do Norte estão quase a ficar devolutas das sápidas criaturas. As doenças em catapulta e as catástrofes em massa estariam a levar a castanha à extinção, imagine-se! Como não podia deixar de ser, a factura a pagar para fugir ao pesadelo cairia sobre as costas largas dos pequenos produtores: até já houve quem propusesse o fim da apanha da castanha por dois ou três anos. Valha-me Deus! Que seria da indústria nacional se alguém ligasse a esta malta?
Com estes disparates, esta tropa só revela, mais uma vez, a sua total irresponsabilidade económica.
Venham as feiras, as cooperativas, a civilização, etc. Chega de ficarmos a vislumbrar o mar quando não o temos.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

TELEGRAMA PARA O ALÉM


Há ideias muito estúpidas. E há ideias extremamente estúpidas. E depois há ideias que são tão estúpidas que precisavam de um adjectivo novo mas que ainda ninguém conseguiu inventar. Mas estará para breve, de certeza, depois do que vão ler, compreenderão o que quis dizer.
Por exemplo, esta ideia estapafúrdia: nem sei bem como a classificar. Alguém teve a ideia de criar um serviço de telegramas para... o além. É, não me enganei.
O grande problema, é que como o além não tem indicativo telefónico, nacional ou internacional, não dá para ir aos CTT e utilizar os meios normais de envio. E vai daí os autores da ideia pensaram que o melhor era usar mensageiros, como se fazia antes do mundo ser mundo, quando não havia telefones nem Internet, nem nada, apenas castelos e palhotas. A diferença é que os mensageiros do antigamente iam a cavalo e a pé e estes vão... bem, vão de outras formas.
Basicamente a ideia é a seguinte: - Pede-se a um doente terminal, voluntário (muito importante), para memorizar um texto de um telegrama e o destinatário. E quando morrer ele promete que vai tentar por todos os meios que estiverem ao seu alcance para entregar a mensagem a quem de direito. Barato? – perguntam vocês. Claro que não é à borla. Custa 5 eurozinhos por palavra. Provavelmente isto irá se enquadrar na definição de "chamada de longa distância (bastante)" os quais são entregues a uma instituição de solidariedade ou aos familiares do voluntário mensageiro, que só pode ser maluquinho, sem duvida alguma. A empresa não lucra nada com isso (que é o eles dizem). E, obviamente, como não é possível verificar se o telegrama é entregue, o cliente paga pela tentativa de entrega. Só assim fará algum sentido.
E agora vem a última ideia estúpida: para obterem lucro, já que não conseguem com a sua nova e revolucionária rede de telecomunicações, lembraram-se de fazer um cemitério virtual, um conceito que é ainda mais estúpido que o de mandar telegramas para o além e que por 500 eurinhos pode ter o seu espaço virtual de descanso eterno... Ok, pois, deve ser.
Mas de qualquer maneira, fiquei bastante impressionado. Acho que vou mandar um telegrama para o nosso rei, D. Afonso Henriques, a perguntar se era isto que ele tinha na cabeça quando decidiu armar-se em rei independente e andar a dar umas porradas à mãe (será violência doméstica) e uns pontapés nos espanhóis (isso não é de certeza violência doméstica).

sexta-feira, 24 de julho de 2009

SERÁ LOUCURA OU INSANIDADE??!!

Bem, o facto de eu não ser uma pessoa assim, do tipo "normal", como as pessoas; ou seja, alguém que segue os parâmetros impostos e julgados pela sociedade, como adequados ao bom andamento do todo social; não me faz perder a noção da minha insanidade total e da criatividade anormal, que todos os seres humanos que se mexem, normalmente, tentam ser, ou seja, meio esquizofrénicos meio anómalos.
“No problem”, eu explico: não sou o tipo de louco que não sabe que é louco. Sou maluco conscientemente, percebem? Eu percebo quando estou em crise, mas não consigo sair dela, e se consigo, é por alguns instantes, então já me precipito outra vez no caos em que se torna a minha cabeça. Ficar sozinho ou ver o Telejornal da TVI, dá-me crises. Eu prefiro o movimento, o povo, a aglomeração. Porque, quando fico só, mergulho muito fundo em mim e aí estraga tudo e quando vejo a TVI fico com a sensação de vazio. Sem contar na paranóia, no pessimismo, na auto-flagelação emocional a que me submeto sem dó nem piedade. Masoquismo puro.
Ontem tive um surto digno de ser contado aqui, porque não aconteceu nada, e óbvio, hoje nada vai acontecer e isso deixa-me louco.
Eu sou bastante estranho, acho... Tem momentos em que analiso os meus sentimentos e atitudes emocionais com uma sensatez impressionante, que faz as pessoas ficarem boquiabertas com meu discernimento. Só que tudo isso, toda essa conversa sobre controlo e não-sei-mais-o-quê, raramente sai da teoria. Tem algum problema na minha cabeça que acaba sempre a estragar tudo. Eu mereço mesmo ser assim...
Sou muito louco por uma festa, mas das boas, sabem ??? Encher a cara de água, falar muita merda e asneirada, dançar descontraidamente e exaustivamente, ouvir um bom som, filosofar sobre tudo e nada!
Ah, claro, esqueci que este blog é sobre devaneios... Minha dieta vai mais do que bem, minha barriga está a desaparecer aos poucos e não ingiro um “bom peixinho” nem que me amarrem.
Ok, era isso, óptimo resto de tempo, cuidem-se e fechem essas bocas nervosas, ociosas e libidinosas!!!

DEVANEIOS MAIS QUE PROFUNDOS

Tem alturas que acordo com uma vontade devoradora de devanear. Arranco o Fausto que há dentro de mim e escrevo desmesuradamente grandes asneiradas. Saem de dentro desta cabecinha, idolatrada por uns e incompreendida por outros.
Por exemplo:

1 - O zero pode ser o ponto de chegada de todas as saídas. Mas é sobretudo o ponto de partida de muitas entradas. Nem só de letras e para as letras, vive o mundo...
2 - Deixei a agulha e a linha e o tapete bordado... mas algumas pontas soltas... Tenho a bola e a baliza aberta... mas o pé lesionado...
3 - Se elas virarem gajos, a gente a modos que vira gaja? E se me pintar, viro travesti?

Não sei muito bem o que isto tudo quer dizer, mas que é profundo é…
Será que, assim como o Alberto João que não quer comunistas, eu também libertei outra vez a gaja (desta vez loira) que há em mim?

O QUE DOI É QUE É VERDADE…

O maluco da Madeira, mais conhecido por Alberto João, quer proibir o Comunismo em Portugal: «a democracia não deve tolerar comportamentos e ideologias autoritárias e totalitárias, nem de direita, nem de esquerda», diz a proposta; se a Constituição portuguesa «proíbe o fascismo», então deverá também «proibir o comunismo».
Dito assim pelo maluco, parece brincadeira, mas se analisarmos bem… “O que dói é que ele tem razão…”, senão vejamos:
O PCP não faz sentido nenhum num país moderno (caminhamos para lá), quer se queira quer não. Aliás, a sua persistência é um dos símbolos do nosso atraso em relação à Europa.
O PCP é um museu histórico, fossilizado por um conjunto de circunstâncias históricas portuguesas, adicionadas ao referido atraso do país. Lutou contra a ditadura fascista para...instituir a sua própria ditadura.
Vendo bem, os outros países não precisam dos PCS, porque haveríamos nós de precisar?
Várias perguntas se impõem:

1 - O PCP deve ser ilegalizado ou algo do género? – obvio que não - Uma das coisas boas da sociedade que o PCP não defende...é a liberdade de opinião e expressão.
2 - Que a Constituição já devia ter sido mudada e deixar de proteger ideologias para passar a proteger...a democracia? – Claro que sim - Protege-se a democracia...não caminhando para qualquer...totalitarismo.

Quanto ao maluco da Madeira, penso que há ambiguidades que devem ser esclarecidas senão as pessoas começam a pensar que o animal só abre a boca para dizer asneiras.
Alberto, em jeito de recado pessoal, espero que não te zangues! Só acho que é justo dizer que se não fosse a merda da Democracia, a tua época como presidente brilharia 100 vezes mais. Devias ter nascido dois séculos mais cedo, Alberto. Acho que esta época não te merece.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O DESPORTO EM VALPAÇOS ESTÁ DOENTE E O TAVARES TAMBÉM


A definição e a execução de qualquer medida política por mais restrita que possa parecer implica por parte de quem governa – competência e esta só se adquire com o conhecimento e não com experiência.
Naturalmente que a ausência de ambos não se pode disfarçar durante muito tempo com a arrogância e o autoritarismo.
Primeiro porque são disfunções comportamentais que, pela reincidência, se evidenciam; segundo porque as técnicas do disfarce, vulgarmente enunciadas na política pelo faz de conta, têm sempre os dias contados.
Mas há áreas que pela sua importância estratégica para o ser humano, enquanto cidadão individual e para a sociedade no seu conjunto deveriam possuir sistemas de imunidade que impedissem os responsáveis pela acção política de concretizar verdadeiros atentados ao desenvolvimento.
O desporto é exactamente uma dessas áreas. Chegam e partem os vereadores sem que se conheça o projecto desportivo que tinham ou têm para este Concelho.
Se o voluntarismo é sempre perigoso, em política e no desporto é um verdadeiro desastre.
Mas não é o desporto que preocupa a autarquia. O sistema desportivo é um mero instrumento, enquanto serve como cenário para anunciar medidas que tão cedo não serão avaliadas e que de forma ligeira e aritmética se transformam em estatística.
A Câmara desresponsabiliza-se totalmente pelos processos desportivos que envolvem os mais jovens e para com as associações que tentam, contra a maré, rumar a bom porto.
À Câmara, o que interessa são os números e o não aumento dos recursos humanos e financeiros que a aposta no desporto traria, obviamente. Mas afinal, pergunto eu, as Câmaras são para servir a população ou para empregar os primos, os filhos, os afilhados e os sobrinhos?
A qualidade e as infra-estruturas são para os nossos autarcas uma nota de rodapé.
Mas o que é mais preocupante é o voluntarismo das pessoas que teimam em tentar fazer algo, baterem sempre, com o nariz de uma porta que teima em estar entreaberta ao chamado “tapar de olhos” que a Câmara de Valpaços usa e abusa.
É o abate indiscriminado das pretensões de quem não está de acordo.
Aqui todos os métodos são válidos. Todos e mais alguns. Desde faltar à verdade até ao incumprimento da Constituição da República Portuguesa. Desde o beija-mão até o ser humilhado devido à pequena má disposição do “Todo Poderoso”.
Este processo decorre à alguns anos, sem grandes sobressaltos e com o total desrespeito pela comunidade do contra deste concelho.
O objectivo é claro. Concentrar o maior número de paspalhos obrigados a um senhor, que continua o seu trajecto de humilhação lá no alto de um pedestal, com um numero significativo de familiares a viver à custa do emprego na Câmara ou uns blocos e sacos de cimento oferecidos.
Em momento algum se equaciona sequer a qualidade da proposta que um qualquer frequentador de Assembleias Camarárias que se tente opor.
É o desrespeito pelas forças vivas do Concelho.
É por isso que afirmamos que todas as decisões tomadas nesta área têm que resultar de um debate democrático que envolva as freguesias, as populações e as comunidades associativas. A técnica do quero, posso e mando pode disfarçar mas não esconde tudo.
Promovem-se inaugurações de piscinas, com falta de estruturas de apoio, como por exemplo, um bar, e como se não bastasse, para se poder vir almoçar, à tarde paga-se outro bilhete (Valpaços) e encerram-se campos de futebol (Possacos), Constroem-se complexos desportivos (Valpaços) e deixam-se a meio bancadas (Carrazedo de Montenegro). E os espaços para a pratica do desporto que eram para serem construídos em algumas freguesias? 10 não eram? E o famoso Gimnodesportivo para Carrazedo de Montenegro que era para ser entregue em 60 dias?. Já agora, para que serve um Pavilhão Empresarial lá? E para que serve o Multiusos de Valpaços? Há alguém com coragem para dizer qual o fim para que aquilo se destina?
Voltando ao que me interessa, o que é grave é o facto de que se a Câmara assim o entender, deixa de ajudar financeiramente um clube ou uma instituição, tenha ela ou não interesse publico, basta não estar de acordo e já está. Melhor que antigripe.
Podíamos estar aqui a enunciar casos atrás de casos, mas resolvi falar só de desporto que é a minha área e na qual já senti na pele o ter de dirigir a palavra a V/Ex.ª e beijar-lhe a mão.
A ultima ideia fantástica que o senhor mais que tudo lá da Câmara se lembrou, foi o retirar dos transportes às instituições, dando um subsidio de ajuda ao transporte a essas mesmas instituições, mediante a apresentação de um plano para as viagens ao longo do ano. Ideia revolucionária e bem aceite por a maioria das instituições, não fosse a diarreia mental de atribuir o subsidio só no final das respectivas épocas. Estou a imaginar… “- Ò senhor, queria um transportezinho para 35 viagens do meu clube, seniores e camadas jovens, que pago no fim da época, pois o meu presidente só lá para Junho é que dá a prometida ajudinha”… Tente não chamar estúpidas às pessoas senhor engenheiro…

Senhor Presidente da Câmara, neste momento, o Partido Socialista e os seus Ministros, não fazem a mínima ideia do que é respeitar o cidadão Português. Como podemos nós actuar em relação a isso se nem no nosso concelho conseguimos controlar o que de mais bonito conseguimos fazer em Abril de 74, que foi o de ganhar o respeito pelas forças politicas e poder falar das nossas vontades e das necessidades que sentimos!?
Com o mesmo respeito que V/Ex.ª tem para com os outros, deixo aqui as minhas sinceras palavras.
“Espero vê-lo pelas costas o mais brevemente possível, nas próximas eleições de preferência, senão, que seja daqui a 4 anos”

terça-feira, 14 de julho de 2009

MOMENTO DE DEDICAÇÃO

Não me queria gabar, mas hoje, acabei de colocar 6 posts.
Queria dedicar esse feito à minha mãe que me viu nascer, aos meus irmãos que não viram por serem mais novos, à minha cunhada porque me acha fantástico, à minha irmã mais velha que tem dois filhos, à minha irmã mais nova que não os tem, ao meu pai que já tem 60 anos, aos meus primos porque dizem que são filhos das minhas tias, aos meus sobrinhos e sobrinhas, aos amantes das gajas casadas que há em Carrazedo de Montenegro, ao meu cão Bernardo, ao meu outro cão Ronaldo CR9 e a todas as mulheres que fazem ou fizeram parte da minha vida, podendo incluir neste lote as ex e as outras.

FUI AVÔ, QUE ÓPTIMA SENSAÇÃO

À cerca de um mês atrás, estava sentado na cadeira das necessidades, logo pela manhãzinha, quando ouvi uns barulhos estranhos vindos lá do lado da cozinha. Não me pareciam ladrões… Não me pareciam os cães. Bem o que poderia ser então? Nada, pensei para com os meus botões, aliás estava no sítio ideal para pensar e divagar. Assim sendo, deixei-me levar pela minha imaginação e pelo modo tranquilo que me estava a invadir os neurónios. Estava no auge do pensamento quando ouço novamente uns estranhos sons vindos lá do mesmo sítio. Arrebanhei um pouco de papel, esfreguei-o na ranhura do cu, levantei-me à pressa, e dirigi-me ao local do crime.
Quando entrei na cozinha deparo-me com um cenário dantesco. Iziz estava deitada de lado, com um ar feliz e ofegante e toda suja de uma coisa escura. Depois de muito pensar cheguei à conclusão que devia ser sangue.
Quando me aproximei dei de caras com três coisas minúsculas. Meus deuses; eram criancinhas. Ela tinha dado à luz três coisinhas minúsculas. Sozinha, sem ajuda de parteiros e enfermeiras, embora se precisasse estava feita, pois já fecharam as maternidades todas aqui à volta.
A primeira coisa que me ocorreu foi que ligou o meu portátil e ligou-se à internet e procurou sites que escrevessem qualquer coisa do género “como fazer partos a nós próprios?”. Da virtualidade e da ficção à realidade foi apenas um pequeno passo e vai de parir.
A segunda pergunta que me ocorreu foi de quem seria o pai. Bem, essa foi fácil. Olhando para eles eram quase todos iguais àquela coisa ambulante que anda lá pelo quintal e que dá pelo nome de Gato da Vizinha. Enfim, o rapaz lá se saiu dos eixos e vá de engravidar a vizinha, nada de anormal no fecho da história, Iziz, minha filha, deu à luz três lindos meninos, aliás duas meninas e um menino.
Fui à porta da cozinha e gritei bem alto, - FUI AVÔ!!!!! Lógico que meus vizinhos acharam que eu estava louco, mas eu pouco me importei, tinha acabado de ser avô e não seriam meia dúzia de imbecis que me iam estragar a festa.
A sua graça irá ser; Fausto, Zulmira e Idalina, lindos não?

SER ARRUMADOR OU ESCRITOR… UMA QUESTÃO DE PROFISSIONALISMO

Cada vez que aqui venho esqueço-me sempre do que vinha para aqui fazer e/ou escrever... Ultimamente não tem havido muitas coisas interessantes para escrever. Sou sempre obrigado a divagar sobre as minhas cócegas nas partes mais intimas e isso normalmente cria um certo sentimento de repulsa, nojo e mesmo de desconfiança dos outros para comigo. Como devem calcular, o meu sonho sempre foi ser escritor, quer dizer, sempre, a partir do momento em que me lembrei disso. É uma ideia estupidamente estúpida, tal como muitas outras que em Portugal proliferam, em que o único trabalho que à nascença temos garantido é o de arrumador de carros, desde que não seja na cidade do Porto, o Rui Rio não deixa.
Em Portugal arrumador de carros, é carreira de sucesso garantida. Os euros que se podem obter com essa actividade é muitas vezes superior ao ordenado mínimo e há ainda a vantagem de não se ter de aturar patrões bonacheirões, a gabarem-se das suas amantes, nem realizar um esforço por aí além.
Admira-me que não haja um curso superior de Marketing e Arte na arrumação dos carros, quando existem tantos cursos desnecessários no país. Aqueles movimentos gestuais, o jornal “A Bola” na mão, ora torcer para a direita ora destorcer para a esquerda, necessitavam de ser ensinados, é uma enorme falta de respeito para com uma actividade tão nobre e limpa. Com a confusão nos poucos estacionamentos que existem não podemos dar-nos ao luxo de dispensarmos estes serviços.
Queria fazer esta proposta às escolas profissionais, que têm sido tão claras e tão fantásticas a formar trolhas e electricistas e por vezes até os dois ao mesmo tempo, que comece a leccionar esse apetecido curso. Mas por favor, não leiam aqui um tom de desprezo no meu texto. Não tenho nada contra os trolhas, tenho tudo a favor dos trolhas, e reparem que digo trolhas. O que não gosto mesmo é de presidentes de Câmaras e clubes esquisitos lá da 2ª circular.
O nosso país está mal e fedorento a todos os níveis, Portugal está cheio de escritores, cheio de Margaridas Rebelo Pinto e Migueis Sousa Tavares, políticos, gente com tachos, com panelas de cozinha, gente sem ideias, ou só com a ideia fixa, em cabeças provavelmente fixas com rascas colas de madeira. Portugal está cheio de escritores, guionistas, cantores que copiam ideias de outros, programas de televisão e novelas brasileiras. Conteúdos zero, iguais a outros, a horas a iguais às outras, noutros canais, nos mesmos canais. O nosso país é como um papel químico daqueles azuis de muita má qualidade. Tirando alguns exemplos nortenhos, tudo o resto é um longo e extenuante deserto, não pensem que é só para baixo de Lisboa. Marrocos é já ali ao pé e ao menos eles têm belos tapetes e o famoso Ala, que para além das bombas que colocam em sua memória, também põe as gajas de cu para o ar na hora de se virarem para Meca.

QUESTÕES DEVANEANTES

Queria colocar uma questãozita que me anda a dar cabo dos meus neurónios: - Quando é que a Kinder Surpresa vai mudar aqueles anúncios que passam na Televisão? Quase que aposto que nenhuma das pessoas que entra num anúncio da Kinder, esteja ainda viva.

ELE HÁ CADA UM…

Deixei de fumar vai fazer cinco anos. Além de engordar estupidamente, fui dando conta de outros estúpidos que por ai andam, desses tais que não opinam nos blogues mas que fazem o desfavor de opinar no café.
Estava descansado a tomar um café e ouço uma voz assim, como hei-de explicar,… meio de bagaço meio de fumador com cancro na garganta, que me perguntou? - "Você fuma? Não? Então não falo consigo!" - tem razão, cada um é livre de escolher o critério.. Acho que agora vou deixar de falar com pessoas que peçam café cheio com adoçante, Favaios com cerveja, que utilizem frases em francês ou latim para justificarem acções ou que digam "deficil" e "picina", e numa descoberta mais recente palavras com "tefone".
Ah, é verdade, também não quero falar mais com o gajo da pergunta.

SERÁ LOUCURA OU INSANIDADE??!!

Bem, o facto de eu não ser uma pessoa assim, do tipo "normal", como as pessoas; ou seja, alguém que segue os parâmetros impostos e julgados pela sociedade, como adequados ao bom andamento do todo social; não me faz perder a noção da minha insanidade total e da criatividade anormal, que todos os seres humanos que se mexem, normalmente, tentam ser, ou seja, meio esquizofrénicos meio anómalos.
Eu explico: não sou o tipo de louco que não sabe que é louco. Sou maluco conscientemente, percebem? Eu percebo quando estou em crise, mas não consigo sair dela, e se consigo, é por alguns instantes, então já me precipito outra vez no caos em que se torna a minha cabeça. Ficar sozinho ou ver a BenficaTV, dá-me crises. Eu prefiro o movimento, o povo, a aglomeração. Porque, quando fico só, mergulho muito fundo em mim e aí estraga tudo e quando vejo a vermelhada fico com a sensação de vazio. Sem contar na paranóia, no pessimismo, na auto-flagelação emocional a que me submeto sem dó nem piedade. Masoquismo puro.
Ontem tive um surto digno de ser contado aqui, porque não aconteceu nada, e óbvio, hoje nada vai acontecer e isso deixa-me louco.
Eu sou bastante estranho, acho... Tem momentos em que analiso os meus sentimentos e atitudes emocionais com uma sensatez impressionante, que faz as pessoas ficarem boquiabertas com meu discernimento. Só que tudo isso, toda essa conversa sobre controlo e não-sei-mais-o-quê, raramente sai da teoria. Tem algum problema na minha cabeça que acaba sempre a estragar tudo. Eu mereço mesmo ser assim...
Sou louco por uma festa, mas das boas, percebem!?!? Encher a cara de água, falar muita tanga e asneirada, dançar descontraidamente e exaustivamente, curtir um bom som, filosofar sobre tudo e nada!
Ah, claro, esqueci que este blog é sobre devaneio... Minha dieta vai mais do que bem, minha barriga está a desaparecer aos poucos e não ingiro um “bom peixinho” nem que me amarrem.

Ok, era isso, óptimo resto de tempo, cuidem-se e fechem essas bocas nervosas e ociosas!!!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A MINHA REVOLTA

SIM AOS TGV´S
SIM AOS AEROPORTOS DE ALCOCHETE
SIM AOS TUNEIS DO MARÃOSIM À COMPRA DO BPN
SIM AO MUNDIAL DE 2018
SIM ÀS 3 ELEIÇÕES NO MESMO ANO
SIM AO FECHO DAS MATERNINADESSIM AO FECHO DAS ESCOLAS
SIM AO ABORTO
SIM AO FECHO DE FABRICAS TODOS OS DIAS
SIM AOS APOIOS A EMPRESAS INTERNACIONAIS

Algo vai mal, neste mundo meio português, cheio de mal amados e exotéricos malfadados, que da sua natural e habitual mesquinhez, tentam fazer de nós, as pessoas, anormalmente normais, estúpidos ignorantes e pseudo- burocratas. Será que nós é que estamos enganados? Não, acho que não.

NÃO SOU CANDIDATO A PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA LÁ DA TERRA

Estou aqui para dizer a todos os portugueses que:
- Que a Junta de freguesia de Carrazedo de Montenegro, está “balcanizado”.
- Que a Junta de freguesia de Carrazedo de Montenegro está fragmentada em várias facções.
- Que não fiz nenhum esforço no sentido de apresentar um programa de acção para ganhar as eleições.
- Que estou convencido que aqueles três malucos que lá pairam, estão mais apostados nos seus ajustes de contas pessoais.
- Que do lado de um sector que é colaboracionista do sistema político vigente, um grupo de “finórios burgueses de salão”, que tenta passar por elites, mas que não passam de uns indigentes político-culturais, mais conhecidos por broncos.
- Que não sou «suicida» e sempre fui coerente.
- Que a Junta de freguesia de Carrazedo de Montenegro está numa situação trágica de continuar a andar à mercê daquilo que diz a Câmara Municipal de Valpaços e os seu reizinho.
- Que independentemente dos apoios que recolhi, «mesmo tendo tropas, um general deve fazer um reconhecimento do terreno e só depois é que vai colocar o dispositivo. Eu tenho de saber qual é o dispositivo e como o ponho no terreno. Claro que, se amanhã, todos estes grupos, grupelhos e grupões fossem pessoas que se detectasse que não querem nada disto. E que o grosso da coluna quer é um candidato acima disto, aí eu continuo a não estar disponível.
- Que é triste ver a Junta de freguesia de Carrazedo de Montenegro assim, esfrangalhada».
- Que continuo a achar que «eles vão suicidar-se todos, eu conheço aquelas criaturas. Vão entrar à pancada uns com os outros. Eu estou aqui, a observar o terreno. Estou com uns binóculos, a ver como é que se pode colocar o dispositivo».
- Que os candidatos a lideres da Junta de freguesia de Carrazedo de Montenegro, não se tratam de “generais”, tal como disse, pois, «general sou eu. São uns capitães, uns tenentes, uns alferes. Agora, é preciso ver o que é que a infantaria e os comandos querem».
- Que tenho a certeza que eles querem brincar às facções. Eu pergunto, quem sou eu para os impedir de se divertirem»?
Eles que façam estradinhas e murinhos.
Portanto e concluindo:
- EU, FAUSTO FIGUEIREDO, NÃO SOU CANDIDATO À JUNTA DE FREGUESIA DE CARRAZEDO DE MONTENEGRO.

COMPOSIÇÃO DO JOÃO

Meus amigos e leitores em geral, o que vocês vão ler, foi verídico!
É de um aluno de uma cunhada minha chamada anA (escrevi o nome de trás para a frente para vocês não se aperceberem do nome dela).
Foi assim:
Escola primaria do mercado..., *composição do João *, **As rãs:”

“Eu gosto muito de rãs. *As rãs arrotam a noite toda. *As rãs são mais pequenas que as vacas e mais grandes que um pintelho. *As rãs não têm pintelhos. *As rãs põem ovos pela paxaxa que depois dão rãzinhas pequenas. Se as rãs tivessem pintelhos na paxaxa arranhavam os ovinhos que são muito pequenininhos e as rãzinhas que estão lá dentro iam morrer porque entrava água pelas arranhadelas e elas morriam afogadas e porque quando são pequenas não têm patas e não sabem nadar. Eu também ainda não tenho pintelhos mas já sei nadar. Também ainda não tenho paxaxa mas um dia vou ter muitas. *As rãs são as mulheres dos sapos. Os sapos não têm unhas por isso não podem coçar os tomates. É por isso que eles andam com as pernas abertas a arrastar os tomates que é para os coçar. E quando se picam nos tomates os sapos dão saltos. *As rãs também dão muitos saltos, por isso têm a paxaxa sempre aos saltos. Eu gosto muito de rãs. E gosto muito de sapos”

Depois de ler esta atrocidade, fiquei a pensar se não era melhor a minha cunhada dedicar-se a outro tipo de ensinamentos. Aliás, penso que qualquer coisa que não seja língua portuguesa, seria melhor para este visionário da anatomia.
Força João, estás no bom caminho para ser mais um predador sexual. Provavelmente ainda te vamos ver a comentar politica num canal televisivo, com uma audiência fantástica.

P.S. – Já agora João, não te esqueças de ir ao veterinário, uma vez por ano. È só para ver se está tudo bem

Gripe dos Porcalhões, finalmente em Portugal

Foi a conclusão a que cheguei depois de passar os meus olhos pelos jornais generalistas e pelas revistas do jet-set. Para além das alarvidades habituais, das dietas, das engordas e dos novos rebentos que cujo as mãezinhas estão para aí quase a parir, as revistas e os jornais apresentam esta semana um fartote de histórias das gajas que o Cristiano vai comer em Espanha. E como está na moda, finalmente a gripe dos porcos chegou a Portugal e os porcalhões que por aí se escondiam, andam agora livres. É caso para dizer que anda aí muito porco e porca à solta.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

CONSTATAÇÃO DO MÊS

O uísque é o melhor amigo do homem.
Ele é o cão engarrafado

CONSTATAÇÃO DO DIA

Napoleão Bonaparte, durante as suas batalhas usava sempre uma camisa de cor vermelha.
Para ele era importante porque, se fosse ferido, na sua camisa vermelha não se notaria o sangue e os seus soldados não se preocupariam e também não deixariam de lutar. Toda uma prova de honra e valor.
Duzentos anos mais tarde, Sócrates usa sempre calças castanhas

quarta-feira, 8 de julho de 2009

CU VIRADO PARA A LUA

Ao escrever este texto, derivado de uma pura diarreia mental, acho que descobri material para perpetuar os postes do Fausto.
A língua portuguesa e a nossa cultura, providenciam um autêntico maná de expressões, digamos, curiosas (consegui resistir a chamá-las de meio estúpidas), pelo que prevejo gastar muita tinta (sim, continuo a ser daqueles que escreve num bloquinho antes de passar para o computador) nesta viagem, pelo rico e variado vocabulário portuga.

E que melhor expressão para começar que a fantástica “nascer com o cu virado para a lua”! As mentes apressadas e libidinosas, que me dão o prazer da visita a este meu blogue, já estarão a resmungar “isso é sinónimo de ter sorte, pá, qual é a dúvida afinal?”. A esses, peço-lhes em primeiro lugar que me expliquem o porquê de ter nascido com a peida virada para a lua pode alguma vez significar ter sorte! Andem lá, estou à espera!... Então um gajo que nasce de cu e ainda por cima ao relento, lá pode ter sorte? Que eu saiba um nascimento afortunado, ou no mínimo normal, acontece de cabeça (e não conheço nenhuma expressão “nasceu com a cabeça virada para a lua”) e virado para um médico, agora lua?!? Já sem falar que, ou nasce em casa ou no hospital ou ainda na maternidade ou ainda no IP4.

Há alguém no seu juízo perfeito pode considerar que nascer assim, com as nálgas a cintilar ao luar, possa ser benéfico e motivo de sorte? E a lua, seria Nova, Cheia, Crescente ou Minguante? Isso afecta o nível da sorte ou a expressão marimba-se para esses detalhes? Desculpem lá, meus amigos, mas esta não me convence, pelo que vos peço que antes de dizerem expressões, no minimo esquisitas (voltei a conseguir resistir a chamá-las de meio estúpidas) como esta, façam o favor de pensar primeiro, está bem?

Cu virado para a lua, valha-me Deus...

terça-feira, 7 de julho de 2009

ENTREVISTA EXCLUSIVA AO CR9


Antes de começar esta entrevista exclusiva, só queria dizer que o “Ronalde”, conseguiu estar um ano inteiro a choramingar, LÁ EM Inglaterra, pelo ida para o Real Madrid, mas na hora de ser apresentado, não foi capaz de pensar em 3 coisas para dizer quando subisse ao palanque, feito de propósito para as taradas madrilenas assistirem “in loco” à apresentação do nosso rapagão . Agradeceu 3 vezes à mãe e disse 4 vezes que era um momento único na vida dele. Enfim, parabéns puto, a tua professora da primária deve estar bastante orgulhosa!
O jogador português foi apresentado, com toda pompa e circunstância, tendo o craque, após dizer “uno, dos, tres – Halla Madrid””, abrir os braços e pensar para si próprio, já vendi mais umas camisolas.
Tal como Eusébio foi convidado para a apresentação no Santiago Bernabéu, Tomás Taveira, o conhecido enrabador arquitecto português, do qual Cristiano Ronaldo é justamente considerado o herdeiro natural, esteve sempre perto do melhor futebolista do mundo. E se o Santiago Bernabéu ouviu “À Minha Maneira”, dos Xutos & Pontapés, os engates de Cristiano Ronaldo foram acompanhados, na discoteca, pelo tema “Talvez F…”, do Pedro Abrunhosa.
Depois de ter sido apresentado por Florentino Perez, no estádio Santiago Berbabéu, a mais de 80 000 gajos e gajas esquisitas, Cristiano Ronaldo, vestiu à pressa as suas roupas Gucci e arrancou para uma discoteca de Madrid onde esteve toda a noite a ser apresentado, a mais de 8000 mulheres, com seios avantajados. Nada como se começar a ambientar. A certa altura, o nosso craque subiu à cabine de musica, abriu os braços e gritou bem alto em Espanhologuês com sotaque Madeirense, “Para todas as mujeres… uno, dos, três – halla folar con Cristiano” .

Quanto à entrevista, não é só a SIC que tem exclusivos com Cristiano Ronaldo. Eu, Fausto Figueiredo, aproveitei um momento em que o Nuninho Luz, jornalista do Balsemão, estava a olhar para o espelho e acompanhámos CR9 na SUA primeira ida à casa de banho depois de desfilar perante 63 000 gajas e 15 000 paneleiros. Acho que estavam lá 2 000 pessoas que ainda não se assumiram. Tratei de lhe fazer uma pequena entrevista. Ele de instrumento em punho lá ia respondendo.

“ENTREVISTA”
FF – Cristiano, qual a sensação de mijar como jogador de futebol mais caro do planeta?
CR9 - Epá é incrível, sabes só de pensar que a minha família está toda histérica, fiquei com vontade de fazer xixi, fico sempre assim quando vejo muitas gajas juntas. Desde pequenino.

FF - E vais me dar o exclusivo da cagadela ou só mesmo o da mijada?
CR9 - Epá eu prometi o exclusivo do cocó ao Nuno Luz da SIC e não sei se agora é chato. Gaita, ele estava mesmo interessado… se bem que agora também não estou com muita vontade. Acontece-me mais ao contrário, sempre que faço cocó, faço xixi também, mas agora assim é mais complicado. Ainda para mais, a partir de agora, tenho de fazer em casa, pois as minha sanitas tem a marca de CR7 e agora tenho de cagar nelas.

FF - Não há problema. Para os meus leitores, já é muito importante testemunharmos este momento tão importante e conseguirmos anteciparmo-nos aos outros órgãos de comunicação social. Reparámos que escolheste o ultimo miguetório, mais ao fundo. Algum motivo especial?
CR 9- Epá, sabes, não curto muito de mirones, e na ponta só ficas com um gajo de um dos lados e é mais fácil topar se ele está a olhar. Não é que tenha alguma coisa a esconder, mas não posso ter no dia seguinte no 24 Horas a dizer que tenho uma pilinha com 20 cm, percebes… depois reflecte-se nas vendas da CR9.

FF – Eu sei que é horrível. Passam a vida a mirar meu avantajado Joaquim nos WC públicos, e depois dizem sempre, “ah, pensei que fosse maior”.
CR 9- Estás a ver este urinol mais pequeno?
FF - Sim , talvez para crianças…
CR - Não! Colocaram de propósito para o Messi. (fingimos rir da piada para não perder o exclusivo)

FF – Ronaldo, afinal onde vai estar daqui 3 anos??
CR) – O mais provável é estar na cama com alguma gaja. Ou então vou estar na TVI a fazer uma telenovela romântica em que eu faço de garanhão e como as gajas boas lá do sitio.

FF –A ultima questão Ronaldo, o que achas da Paris Hilton?
CR9 – Bem, para mim, e repito, para mim, a Paris Hilton é uma puta americana, viciada em sexo, ex-presidiária, ex-usuária do dispensável acessório mais conhecido por calcinhas e ex-herdeira da rede de hotéis Hilton e boa como o milho. Nunca a comi, nem nunca a comerei. Eu gosto das mamas tipo Nereida ou tipo as novas da Luciana Abreu. As mamas da Paris não dão para amamentar os filhos. Segundo a Dona Dolores, o leite será muito magro.

FF – Só mais uma pergunta.
CR) – Não… Já acabei de mijar… Nunca te esqueças, “Sou o Number One”… exclusivo só no miguetório.

E lá foi ele em direcção a nenhures…

Meio em jeito de conclusão direi que não me aflige minimamente os 94 milhões de euros do Cristiano. Choca-me muito mais pagar os mesmos milhões ao Constâncio, ao Cadilhe ou ao Loureiro.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

“CORNINHOS” – UMA COISA MUITO EM VOGA

OLHA SÓ QUE PINTA


Fazer e meter os cornos aos outros é, nos dias de hoje, um gesto bastante normal e banal, uma mera liberdade como qualquer outra, ganha após a famosa data de Abril.
Não ligo patavina aos cornos que o Manel ofereceu ao deputado comunista e não concordo com os que dizem que esse gesto reflecte o estado da nação.
A nação nunca foi assim tão sincera.
Os deputados comunistas, bloquistas, sociais democratas ou populares, com cornos ou sem eles, os governantes socialistas, com cornos ou sem eles, são somente os responsáveis por transformarem Portugal no país que é agora: um país do terceiro-mundo, mas com televisão a cores, a Playboy e o Benfica.
O Manel já fazia parte do rol da história da política português. Desde que anunciou o fim da crise, ainda ela estava a dar-nos a primeira de várias chapadas, que o ministro da Economia fez por merecer mais que uma pequena nota de rodapé. Já merecia, vá lá, um quarto de página do 24 horas. Agora decidiu ser o protagonista do debate do Estado da Nação e, por isso, passa a merecer várias páginas, com fotografia e tudo.
Estava o debate quentinho à volta do raio das minas de Aljustrel e o bom do Manel resolve fazer belo de um par de cornos para as bancadas do BE e do PCP, num gesto perfeito, tecnicamente falando, de imensa qualidade e de uma beleza plástica de fazer inveja aos mais nobres e vastos artistas contemporâneos. O Povo chama-lhes “chifres”. Não são chifres não senhor, são cornos. E um valente par deles.
“Excedi-me”, disse o gajo mais tarde. Estragou tudo o animal. Um gesto daqueles, um hino às obras de arte. Raios partam o artista arrependido, o homem que agiu por impulso e, depois, se pediu desculpa. Tive pena. Aquele gesto teve espontaneidade fantástica. O pedido de desculpas foi estúpido.
Fazer aquele belo par de cornos no Parlamento não é para todos. É necessário humor, estatuto e sentido de Estado, bem misturado com arte de levantar os dois bracinhos, curva-los e esticar os dedinhos. Nem quero imaginar o que seria este debate sem aquele gesto. Seria por certo uma seca daquelas monumentais e os jornais e os Telejornais de hoje, apenas falavam das gripes das galinhas e a uma escala parecida, nas eleições do Benfica.
Quem não gostou foi o Pinto de Sousa. O capitão da equipa tentou o golo, anunciando um programa de requalificação e modernização dos centros de saúde e urgências hospitalares, orçado em 20 milhões de euros, e um reforço de 115 milhões de euros para a construção de novos equipamentos sociais. Um anúncio de milhões que ficou a valer zero, perante aquele momento fantástico.
Agora o Manel, demitiu-se ou foi demitido, o que para aqui não interessa nada. O que está em causa é quem vai agora anunciar o fim da crise? Quem vai tirar fotos com Michael Phelps ou anunciar coisas estranhas em empresas, que depressa serão desmentidas? O que vai ser da papa mayzena? Quem vai rasgar folhas na televisão e, por fim, quem vai fazer cornos no Parlamento? Depois do Michael “Black & White” Jackson, esta é uma perda irreparável.
Resta-nos desejar ao pintas, uma boa viagem para o seu “Allgarve” Desejo que arranque rapidamente para os seus jogos de golf.
Depois da triste despedida só faltava mesmo a ávida obsessão pelo protagonismo, dos gajos do BE e da CDU – Diziam bem alto para toda a gente ouvir - "Os cornos eram para nós" .
Ò Manel, afinal para quem foram o raio dos cornos? Para o PCP ou o Bloco de Esquerda? A disputa entre os dois partidos à esquerda do PS deu nas vistas.
Penso que o belo gesto que liquidou o Manel teve um simbolismo global. Assim ninguém se fica a rir.
Sinceramente, não tenho pena nenhuma do candeeiro Manelinho. Também não tenho nenhuma pena do vermelhusco Bernardino. Talvez merecesse o par de cornos que o “xuxa”lhe ofereceu.
Fica a questão para reflectirmos. “Quiçá se os nossos cidadãos e até mesmo os políticos, fizessem mais manguitos e chamassem os bois pelos nomes, o estado da nação não fosse aquele que é hoje?” – profundo também.
Já agora, gostava que não esquecessem que os cornos são como o Euromilhões. Quando menos contarmos, somos contemplados.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

FAUSTO APAIXONADO

Fausto está apaixonado. Vive obcecado por essa paixão. Gasta 24 horas num dia a contemplar a sua paixão. De manhã olha através do espelho e quase se baba, tanta é a vontade de a beijar e acariciar. Sai para tomar o pequeno almoço junto da sua obsessão. Oferece presentes e lembranças. As pessoas na rua ficam incomodadas ao verem Fausto a beijar a sua mais que tudo. Ele é nos braços, nas mãos. Carícias não faltavam. As mão deslizam pelas costas abaixo. Sem qualquer pudor. Quando chega a casa, ficam abraçados e assim se mantêm até ir para a cama, onde sob um calor escaldante fazem amor durante duas horas. Por fim adormecem agarrados um ao outro.
Fausto apaixonou-se por si próprio à cerca de dois anos. Vive feliz. Adora-se. Ama-se

TELEFONEMA

Conheço um gajo, assim meio gordinho, de seu nome José, que não tinha nada que fazer na vida. O tédio era o seu lema. A certa altura pegou no telemóvel e ligou para a si próprio. Ligou e com a mesma vontade com que ligou, atendeu. Não estava. Mais tarde, logo depois do almoço, voltou a ligar e deixou mensagem para si, que antes do jantar a ouviu. Ao ver o numero no seu telemóvel, respondeu à chamada e ligou para si outra vez. Atendeu. A certa altura começou a alterar a voz, perdeu a paciência e discutiu consigo próprio sobre as contratações do Benfica durante 15 minutos. Desligou irritadíssimo.
A partir deste dia, nunca mais atendeu uma chamada sua.

PORQUE VOU CONTINUAR A ESCREVER PORCARIA E A MARIMBAR PARA O QUE OS OUTROS PENSAM

Ao contrário de muitos pseudo-escritores que opinaram sobre o meu blog, sempre olhei para ele, como uma palhaçada e uma forma de quebrar a rotina dos meus dias. O texto que publico e leio é uma forma de distracção que encontro e me dá a ilusão de maior agradabilidade de um dia de trabalho.
Nunca escrevi, como alguns de vocês chamaram à atenção, de forma séria e cuidada. As gralhas do teclado, as formas verbais trocadas ou até os erros ortográficos são a imagem do desleixo da minha escrita virtual e sinal de que o texto é apenas relido uma vez, antes de ser publicado. O objectivo era, e é, o de levantar algumas questões de preferência polémicas e conseguir arrancar um sorriso, quando a gargalhada não é possível. Encaixo o blog dentro das coisas insignificantes da minha vida, os pequenos prazeres ou distracções recomendáveis. Sem o “Fausto”, teria de vaguear pela net em busca de um par de mamas, que um de vocês me disponibiliza sem trabalho, de uma anedota que me faça rir ou de um tema que me leve a pensar. O blog, preenche bocados vazios de um dia e garantem-me um mínimo de sanidade dentro da loucura que é a vida profissional moderna.
Faz-me confusão o levar das coisas a sério, porque pouco na vida é verdadeiramente sério. Não me incomoda e não me preocupa quem incomodo com o que escrevo. Tudo é relativo e o desconhecimento do leitor elevam essa relatividade a extremos. Se sou por natureza uma pessoa pouco séria e que diz muita barbaridade a troco de um momento de boa disposição, o meu blog, sim porque não se esqueçam que é o “meu” blog, potencia esse comportamento como poucos outros ambientes. E se no espaço físico para mandar uma piada, para brincar ou para ser mesmo inconveniente é preciso saber aceitar uma piada, brincadeira ou a inconveniência, na “blogosfera”, e dado o anonimato vale tudo.
Penso que a sério devo levar outras coisas. Coisas que uma vez ocorridas mudam o meu dia seguinte e impõem transformações no meu estilo de vida. Imagino casos complexos e penso que reacções terei, se me chatear por pouco. Do que serei capaz depois disso? O que terá pensado o Amstrong quando o médico lhe disse que tinha um cancro nos testículos? Isso deve ser chato. E quando mais tarde lhe dizem que dos testículos passou aos pulmões e ao cérebro? Essa é uma verdadeira chatice e motivo para ficar muito chateado. Será que me devo chatear porque a minha mulher fez barulho a meio da noite e eu acordei ou lembrou-se de não ter filhos e eu que a ature? Ou porque “nossa senhora” não deu valor ao meu trabalho? Ou porque mais uma qualquer coisita de significado questionável não correu como queria? Se não relativizar isso a vida torna-se insuportável.
Portanto caros leitores relativizem porque se não o fizerem terão lidar com isso.
Eu nunca o farei por vocês.
Ah, é verdade… Como diz o outro “MINIMIZE”

terça-feira, 30 de junho de 2009

ESSA NOBRE ARTE DE OBSERVAR GAJAS POR AÍ

Tenho convivido toda a minha vida com o pânico, de um dia, um dos meus relacionamentos amorosos resultar. Não fazem ideia como é aflitivo estar na eminência de ser um gajo bem sucedido no amor. Não é que me dê mal com os compromissos, de modo algum. Dêem-me 7 ou 8 anos e até me adapto facilmente à ideia da exclusividade. Agora, deixar de olhar para outras mulheres é que nem me passa pela cabeça. Quanto a mim, a exigência implícita de que mal tenhamos um relacionamento sério temos de parar de olhar para outras e concentrar-nos na única que temos, é que é o grande problema da nossa sociedade mesquinha.
Muitos se perguntam: como saber quando uma relação está a ficar mais séria? Pois meus amigos, uma relação está a ficar terrivelmente séria quando a nossa companheira nos brinda com a frase, “Estás a olhar para onde?”. Ora, isto dá-me cabo da cabeça, porque elas sabem muito bem para onde é que estamos a olhar. Este breve reparo permite-nos retirar em simultâneo três lições essenciais à nossa sobrevivência: primeira, ela está já a funcionar em modo monogâmico. Alerta “Vermelho”, segunda, estamos a dar demasiado nas vistas; terceira, há razões de sobra para ficarmos bastante satisfeitos connosco próprios. Apesar de nos encontrarmos por esta altura em liberdade precária, ainda não perdemos a capacidade de destrinçar beldades rechonchudas ou esbeltas, quando um golpe do destino as coloca no nosso caminho.
Eu me confesso que, observar mulheres, é na realidade o meu grande hobbie e um dos meus grandes prazeres. Em todos as viagens e percursos que faço, activo o radar e o sonar e ponho-me a procurar pontos de referência. No entanto, observo-as de forma libidinosa muito menos vezes do que aquelas que gostaria. Simplesmente tenho de as ver a todas. Sinto que estou a compor uma espécie de álbum fotográfico para a posterioridade. Inconscientemente e enquanto homem sei que estou obrigado a armazenar nos meus arquivos cerebrais, o maior número possível de imagens de gajas. Talvez mesmo todas as boas gajas do mundo. O estimulante é que é uma missão que nunca está concluída. Haverá sempre mais e mais mulheres para vermos, algumas delas que vivem em países, passeiam em ruas e frequentam ginásios que nunca visitaremos.
Eu sou um caso perdido, bem sei. Mas há tipos que querem mudar. Para esses, gostaria de sugerir a toda a comunidade científica que arranje um tempinho, digamos, entre a cura para a sida e a vacina para a gripe das aves, e trabalhe num projecto que ajude a acabar com este vício. Lembrei-me que um pouco à semelhança dos pensos de nicotina para deixar de fumar, poderiam lançar no mercado pensos que forneçam a dose diária de mulheres que o organismo necessita. Começava-se por usar pensos que equivalem a 20 mulheres por dia, depois baixava-se para as 10 e assim sucessivamente até se estar completamente desintoxicado, pela módica quantia de 150€. Era capaz de ser interessante.
Duvido muito que sozinho alguém seja capaz. É um hábito extremamente difícil de se perder. Atenção, estamos a falar de pessoas que olham para o sexo oposto há vinte, trinta anos ou mais. Para deixar de reparar nelas é preciso muita força de vontade. E alguma miopia também. Invariavelmente, todos tentam e muito poucos têm o azar de conseguir. Estou a imaginar a conversa:
- Uau, olha-me bem para aquela gaja!
- Obrigado mas não. Ando a tentar deixar.
- Ah. Não sabia que tinhas namorada nova.
- Pois.
- Estás a aguentar-te bem ou quê?
- Tou a ir devagar pá, ando só a olhar para três ou quatro por dia.
- Hum... Reduziste bastante. Como é que te sentes?
- Mal, uma pessoa ao princípio não sabe onde é que há-de pôr os olhos.
- Eu também já tentei mas tive uma recaída. Não olhava para ninguém há 3 meses e 2 dias, levaram-me a um dancing-bar e foi uma desgraça.
- Nem me digas nada. Eu já mal saio de casa.
- Não te quero desmoralizar mas olha que quando chegar o Verão...
- Eu sei. É preciso é pensamento positivo: pode ser que o namoro não dure tanto tempo.

Enquanto não deixo, vou continuar a aperfeiçoar a arte de observar todas as gajas, com pinta e com classe.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

GPS – ESSE INDISPENSÁVEL APARELHO (PARA IR ÀS COMPRAS AO FIM DE SEMANA)

Antes de mais quero deixar claro que sei o que um GPS é um Sistema de Posicionamento Global, vulgarmente conhecido por GPS (do acrónimo do inglês Global Positioning System ), é um sistema de posicionamento por satélite americano, por vezes incorrectamente designado de sistema de navegação, utilizado para determinação da posição de um receptor na superfície da Terra ou em órbita. Existem actualmente dois sistemas efectivos de posicionamento por satélite; o GPS americano e o Glonass russo; também existem mais dois sistemas em implantação; o Galileo europeu e o Compass chinês.
As coisas que eu sei, fantástico. Adiante;
Há coisas que me irritam de sobremaneira. Apesar de ser bastante útil. O GPS, linda essa abreviatura não é? Digam em voz alta assim: GPS... outra vez... GPS. Agora, assim devagarinho, com entoação... vá... 1,2,3... GPS...
Esse aparelho, com aspecto abichanado que anda espetado nos vidros dos automóveis de norte a sul do país.
Depois do ecrã de televisão no lugar do rádio do carro, das colunas a bombar na parte traseira do carro, das luzinhas azuis colocadas estratégicamente na parte inferior dos automóveis dando aquela sensação de... acho que ninguém sabe bem qual é a sensação – continuando - do LCD-portátil pendurado no encosto de cabeça do banco do passageiro da frente, eis que chega o “Tom-Tom”. O último trunfo tuga... que utilidade, que espectáculo, que coisa fina.
Deve ser óptimo para a tugaria dar a voltinha dos tristes do fim de semana. Ora de casa para o centro comercial e volta, ora de Valpaços a Mirandela e volta outra vez, ora da portagem da A4 de Amarante até à portagem da mesma A4 em Águas Santas.
É útil? Que raio de pergunta, o que é que isso importa! Torna qualquer chaço muito mais engraçado, e isso meus amigos, isso é que é, aliás mais vale parecer do que ser.
Às vezes pergunto-me porque é que o GPS da moda se chama Tom-Tom? Podia ser tanta coisa... agora Tom-Tom
Eu sou um gajo meio esquisito e apartidário, tanto pisco o olho à direita como dou um abraço à esquerda (segundo o meu irmão).
Tenho uns textos revoltantes sobre o 25 Abril onde chamo comunas aos dos cravos. Também tenho textos “impressionistas”; “Impressionante” como chamo imbecil a alguns gajos rosinhas. Também tenho textos primários, costumo chamar besta ao bronco da Madeira. Agora, sobre Tom-Tonsices nunca tinha escrito nada.
Para já acho que quem inventou o Tom-Tom devia ser gay e julgava que as siglas GPS queriam dizer GAYS PARADISE SISTEM. Temos de admitir que “Tom-Tom” é uma expressão meia-abichanada, abreviativo tipo na linguagem gay internacional. De carácter sentimental, utilizado para expressar carinho e dedicação. Em português poderia ser «toc-toc», na qual a resposta é: - Quem és? - Situação em que o gay é abordado por traz. Poderia ser também inspirado num filme hard danger, por exemplo: “TOM-TOM = Todos Os Mans Tem Órgãos Masculinos”, daí o sentido Gay.
Estou a imaginar, lá nos encontros gays, a felicidade estampada no rosto de alguns a comentarem uns com os outros - "Ah quiduxo, vou ver onde andam os “homens" utilizando o TOM-TOM - GPS TOM TOM”.
Bem acho que esta parte final já não tem nada a ver com o principio do texto, entrei numa fase de devaneio. É melhor parar por aqui antes que a minha imaginação me leve até às entranhas da Camara Municipal de Valpaços. È que lá meus amigos, eu sei que há muita gente que usa Tom-tom...

TURISMO RURAL

Trata-se de um desporto nacional que antes se chamava "ir à terra". A diferença é que se fores à tua terra, vais de borla, e se fizeres turismo rural vais a uma terra que não é a tua e pagas uma pipa de massa. Para fazer turismo rural não serve qualquer terra, tem de ser uma terra "com encanto". E o que é uma terra "com encanto"? Obviamente, é uma terra que está num guia de terras "com encanto" (está-se mesmo a ver), a estas terras chega-se normalmente por uma estrada municipal "tb. com encanto", que é uma estrada com tantos buracos e tantas curvas que quando chegas à terra estás mortinho para sair do carro. E quando entras no café tentas integrar-te com os vizinhos. - Bom dia, compadres! - O que é típico aqui? E o gajo do café pensa: "Aqui o típico é que venham os artolas da cidade ao fim-de-semana gastar duzentos contos". A seguir, ficas instalado numa casa rural ou "casa com encanto", que é uma casa decorada com muitos vasinhos e réstias de alhos penduradas do tecto, que não tem televisão, nem rádio, nem micro-ondas. Em contrapartida, tem uns sacanas de uns mosquitos que à noite fazem mais barulho que uma Famel Zundapp. Depois apercebes-te que os da terra vivem numas casas que não têm encanto nenhum, mas têm jacuzzi, parabólica, Internet e vídeo de porta. A tua casa não tem video, mas tem uma chave que pesa meio quilo. Outra vantagem de fazer turismo rural é que podes escolher entre uma casa vazia ou ir viver com os donos da casa. Fantástico! Vais de férias e, além da tua, ainda tens de aguentar a família dos outros. À noite queres ver o filme, eles os documentários e tu perguntas-te: "Quem é que manda mais? Eu, que paguei 600 euros ou este senhor que vive aqui?" Ganha ele, que além de ser o dono da casa, tem um cacete sempre pronto a ser usado e, ainda te dizem que tens "a possibilidade de te integrares nos trabalhos do campo". O que quer dizer que te acordam às cinco da manhã para ordenhar uma vaca. Não é lixado? É como ires à bomba da gasolina e teres de pôr tu a gasolina, ou como ires ao McDonalds e teres de arrumar o tabuleiro. Ou seja, o normal de quando não estás em férias. Então, levantas-te às cinco para ordenhar as vacas. E digo eu: porque raio é que é preciso ordenhar as vacas tão cedo? O leite está sempre lá! Não se podem ordenhar depois do Pequeno-almoço? Deve ser só para chatear, porque a vaca também deve dar pulos de contente quando um estranho a vai espremer às cinco da manhã.

Mas o "encanto" definitivo são "as actividades ao ar livre".Como quando te põem a fazer caminhadas, que é aquilo a que normalmente se chama andar, e consiste, exactamente, em por um pé em frente ao outro até não poderes mais. Quando te apercebes, os da terra vão num jipe com ar condicionado. Mas tu, feliz da vida, vais pelo campo atordoado com o calor, tornas-te bucólico e tudo te parece impressionante: Vês uma vaca e dizes: - "Hummmmm, que cheirinho a campo"... A campo não, a BOSTA!!! Mas, aí é que está, também tem "o seu encanto". E tudo (seja o que for) te sabe maravilhosamente, na mesa pespegam-te dois ovos estrelados com chouriço e tu na cidade não comes estes ovos, nem estes chouriços. E perguntas: - Este chouriço é da matança? - Quase que era, sim! Porque ia morrendo ali na curva o gajo do camião que os trazia.

De repente, ouves umas badaladas e dizes: - Ah! Que paz! Não há nada como o som de um sino. E o gajo do café responde: - É gravado, senhor, não está a ver o altifalante ali no campanário? Nesse momento, já começas com dúvidas e perguntas para ti mesmo, se os ruídos das galinhas e dos grilos não estarão num CD: "RuralMix2005" ou "Os 101 Maiores Êxitos Campestres". A única coisa que te dá certezas são os sacanas dos mosquitos, esses são mesmo verdadeiros. Já pareces um Ferrero Rocher, cravejado de altos. Eu acho que, de 2ªF a 6ªF., as pessoas destas terras vivem como toda a gente, mas nos finais de semana, espalham-se pela estrada uns tipos mascarados de pastores e quando vêem que se aproxima um carro, avisam os da terra pelo telemóvel: - "Hei, vêm aí os do turismo rural!" E mudam o cartaz do "Videoclube" para "Tasca do Zé da Tia", soltam os cães pelas ruas e sentam-se na entrada da terra dois avôzinhos a fazer sapatos. Depois tu compras uns e saem-te mais caros que uns Nike, enfim, acho que uma montagem tão grande como esta não pode ser obra de pessoas isoladas. Tenho a certeza que também estarão autoridades implicadas nisto.

Imagino o Presidente da Junta: - Queridos conterrâneos: este Verão, para aumentar o turismo, vamos importar mais mosquitos, pois no ano passado deram grande ruralidade e imenso êxito à terra. -Quero ver todos os homens de boina, nada de bonés de pala da Marlboro, façam o favor de pintar o espaço entre as sobrancelhas, que assim não parecem da província! - Quanto às avós, nada de topless na ribeira, que espantam os mosquitos! - Este ano não é preciso ninguém fazer de maluquinho da terra, que com os que vêm de fora já chega!

DEVANEIO PROFUNDO

Portugal é um país bastante geométrico:
- É mais ou menos rectangular e tem montes de problemas bicudos, discutidos numas mesas redondas...por uma cambada de bestas quadradas!

FOTOGRAFIAS NA MESINHA DE CABECEIRA


Sou um gajo um bocado limitado e talvez por isso há determinadas coisas que eu não compreendo, ou não entendo. Pormenores do dia-a-dia, nada de muito importante. Por exemplo, não compreendo porque é que o Saramago não faz pontuação. Como vêm são coisitas banais que nem sequer me tiram o sono, ou não deviam tirar.
Como além de limitado também sou tímido não ando para ai a importunar as pessoas com estas minhas questões existenciais. Deixo a coisa andar. Deixem lá o velhote. No fundo o gajo deve ser feliz assim, sem pontos nem vírgulas, ou será que em Espanha não usam?!
Há no entanto um assunto que me intriga deveras, diariamente, já que desde há onze anos que levo com aquilo todos os dias. Porque é que se usa a fotografia do conjugue na mesinha de cabeceira ou em cima da cómoda ou ainda em cima da credencia no corredor? Será que isso faz parte de algum acórdão pré-nupcial, pré-institucionalizado? Sinceramente, não percebo. Eu ainda podia entender se fosse a minha fotografia do meu lado da cama e a fotografia dela do seu lado da cama. Isso até tinha alguma lógica, pois se chegasse bêbado a casa, olhava para a fotografia e saberia em que lado me deitar.
Teve uma altura em que a minha vontade era questioná-la sobre o porquê das fotografias estarem ali. Afinal de contas tanto os meus pais como os meus irmãos, como os tios de toda a gente, têm as respectivas fotos nas respectivas mesinhas e outros móveis da casa, por isso eu sempre supus que ou era tradição de família ou que devia haver alguma lei para isso.
No entanto esta noite algo mudou. Até pode ser que a dita lei exista, mas só pode ter sido criada por uma mulher. Esta história da fotografia na mesinha de cabeceira mais não é do que um superior e maquiavélico plano feminino para provocarem a morte do respectivo esposo. O objectivo mais não é do que ficarem viúvas.
Ontem à noite fui jantar a casa da minha apresentadora de televisão preferida, a Sonia Araújo. Cheguei lá por volta das nove da noite e ela estava a preparar-me um delicioso prato de qualquer coisa, com natas. Bebemos um Porto Ferreira enquanto a comida se fazia e fomos falando de coisas banais. É lógico que percebi logo que se tratava de um sonho, pois eu nunca estaria a jantar em casa da Soninha na vida real, já que ela é nova demais para mim, mas ainda assim o caminho que o sonho estava a levar agradava-me e deixei-me assim ir, embalado pelos lençóis. Jantamos bem, bebemos melhor e por fim continuamos a conversa acompanhados por uns digestivos. Não sei se foi do vinho, ou se foi do Whisky ou se foi do picante que estava nas natas, o que sei é que quando dei por ela ali estávamos nós... a tentar fazer a digestão.
Estivemos nisto a noite toda. Só adormecemos quando os primeiros raios de sol entravam pelas frestas da persiana. Acordei lentamente com um sorriso nos lábios. Aclarei a garganta rouca de tanto gemer com um pouco de água, abracei-a e sussurrei-lhe ao ouvido "Foi tão bom para ti como foi para mim?".
Para minha surpresa responde-me a minha parceira"Está calado que passas-te a noite toda a ressonar e a gemer e eu não preguei olho, deixa-me agora dormir!". Com o susto que apanhei, o meu ventrículo esquerdo entrou automaticamente em paragem. Foi ainda em choque que me virei para o lado contrário da cama, tentando assim restabelecer-me do profundo desgosto que tinha acabado de sofrer, quando o meu ventrículo direito entrou em colapso. Só tive tempo de soltar um fatídico grito…
Ali estava ela outra vez, agora em versão fotográfica...
Assim está explicado um dos mistérios do casamento

sexta-feira, 26 de junho de 2009

MICHAEL JACKSON FOI FAZER UMA VISITA AO MENINO JESUS


A frase mais vista na Net - NASCEU PRETO, MORREU BRANCO E VAI VIRAR CINZA...

Eu e os gajos da minha idade, acompanhamos o nascimento de um fenómeno único. Como ele ninguém mais será… Nem Obama. Ele construiu uma cultura. A Lenda e Mito ficarão para sempre.


Há uma questão que não pára de me chegar à cabeça “Por favor escondam o menino Jesus!”


Michael Jackson foi o mega-pop-star mais esquisito de todos os tempos. Tinha 50 anos e 5232 plásticas. As milhares de plásticas deixaram o macaco Michael Jackson tão esticado e repuxado que, quando ele queria mijar, tinha de levantar o braço esquerdo.
Era preciso ter imenso cuidado com os filhos, quando ele estava por perto... Desde que saiu do Jackson Five e tornou-se artista internacional, Michael Jackson dedicou a sua vida a dois objectivos: deixar de ser preto e deixar de ser terrestre. Quis o destino que o segundo objectivo fosse alcançado antes do primeiro. Na verdade, depois de tantas operações plásticas, Michael conseguiu realizar o seu grande sonho: virou marciano. Mas a vida não foi só alegrias para o pobre Michael: além de não ter sucesso há mais de 20 anos, Jackson vive o dia a dia, a ser perseguido por pais que querem entregar seus filhos para que ele seja acusado de pedofilia e assim puderem dar um futuro decente aos seus filhos, com o rabo um bocado dorido, mas isso é o que menos interessa.
A certa altura, Michael pensou em largar tudo e entrar para a Igreja Católica, onde poderia perseguir criancinhas sem ser incomodado. Enquanto isso cientistas, biólogos, zootécnicos e a ASAE, estavam reunidos nas novas instalações da TVI, para decidir se o gajo ainda poderia ser considerado um ser humano ou não.
Quando Michael Jackson nasceu, andou por aí um boato a dizer que ele era Deus. Isto porque Deus não é branco nem preto, não é homem nem mulher e fica fascinado com criancinhas.
Dançarino, cantor, músico, gay e pedófilo, Michael participou em várias “Gay-Parade”. Numa delas ia nu, a abanar as ancas, a andar para trás e com a mãozinha à frente a tapar o instrumento, a única coisa que ainda se mantinha preta.
Diz-se também que Michael fez um dueto com António Calvário na década de 70, na famosa plateia do TIVOLI, apresentados pelo não menos famoso cozinheiro Manuel Luis Goucha. Mas não fez muito sucesso, já que o José Eduardo Moniz, não estava lá para assistir.
Nós cá também temos um mutante, à parte de qualquer semelhança. Assim como o Michael era preto, José Sócrates também era socialista no principio…

Teorias: CESARIANA = GAY

Estive a pensar e cheguei à conclusão que se cada vez há mais gays, isso é culpa da cesariana. È verdade, a cesariana começou a fazer-se por tudo e por nada na mesma altura que se começou a ser gay por tudo e por nada e se começou a assumir essa parte meio “gayola” também.
Reparem, antigamente ao nascer de parto normal os bebés passavam com a cabeça e todos os seus elementos (nariz, boca, orelhas, etc.) na zona genital da mulher e aquele cheiro e sabor característico ficava no subconsciente. Aquela maluqueira que sentimos cada vez que se cheira, sente e se vê, é indescritível.
Desde que os putos começaram a nascer de cesariana o máximo que fica no subconsciente é a cara, provavelmente horrível, do gajo ou da gaja que o tirou do buraco. Imaginem o que é nascer sem esforço. Sem aquele cheiro maravilhoso. Há que experimentar coisas novas que não se conhecem e então descamba para os do mesmo sexo, pois esse conhecemos bem e não vamos explorar o outro porque nascemos de cesariana não é?
As conversas de café e de bares vai ser esta “– Nasceste como? Cesariana? És gay então.”
Fica muito mais fácil, mesmo para os casamentos não darem para o torto. Se nasceu de cesariana não vale a pena casar com alguém do sexo oposto, pois mais cedo ou mais tarde vamos descobrir que é gay.
Aliás, faz-me uma certa confusão a palavra gay, senão vejamos: Gay é Inglês e significa "alegre". O que é que ser alegre tem a ver com ser-se mariconço e apanhar na peida? Ainda por cima deve doer… Dói e ri? Alegria? Valha-me Deus. A única coisa que me vem à cabeça é da cesariana mesmo.
Problema hormonal? Não certamente, mas há alguma coisa que diga que não é por causa da cesariana? Não? Lá está...
Com tanta cesariana por aí, um dia destes, das duas, uma... Ou se é mesmo rabeta, ou então ser-se normal vai passar a ser excentricidade!
Sinto-me bastante importante por ter descoberto isto. A minha esposa nunca terá filhos de cesariana. Não que eu tenha alguma coisa contra os gays, mas pelo sim pelo não, porquê facilitar não é?

VAIAR PRIMEIROS-MINISTROS, É FIXE

Vaiar o primeiro-ministro José Sócrates, começa a tornar-se um hábito dos portugueses e até é muito fixe. A última vez que me lembro de o vaiar, foi ontem em Lisboa, frente à Assembleia da Republica. Esta sucessão de vaias que persegue o nosso primeiro, denuncia o descontentamento latente que se vive no país, no Norte até Lisboa. Sim, porque para baixo é deserto, embora eles continuem a insistir fazer nova cruzada à mouraria, construindo lá um parque de estacionamento para aviões de grande porte.
Eu por outro lado, assobiei bastante o gajo. Tenho como minha ideia revulcionária o facto de ser “Contra o autoritarismo pacóvio que visa colocar a administração pública ao serviço de interesses partidários”. (esta aprendi quando fui do MRPP).
A espécie de “inginheiro” Sócrates que se cuide, porque o clima de medo e delação instalados não prenunciam a calmaria, mas fortes e grandes tempestades (profundo).
Não liguem os meus leitores, a este desabafo, mas desde que não tenho emprego para sustentar minha casa, desde que não tenho casa para poder meter lá o meu carro, desde que não tenho carro para meter gasolina, nem dinheiro para meter gasolina, sinto-me apedrejado e enrrabado por este senhor.
Como diria o louco da Madeira, ESSE SENHOR, O PINTO DE SOUSA!!!??? Respondia, então, o outro louco do governo, JAMAIS

ODEIO VACAS

A vaca é um bicho extremamente desinteressante. Não sei se alguma vez perderam tempo a observar, de forma particularmente atenta, algum exemplar, mas se o fizeram, certamente, considerarão esse mesmo tempo irreversivelmente perdido.
Observar uma vaca é o mesmo que assistir a um colóquio sobre reinserção social de todos os bêbados da freguesia. Há montes de moscas que apesar de voos rasantes às orelhas, vão todas aterrar na mesma bosta da vaca. Que não é mais que um monte de merda que saiu de um cu volumoso. Para além de termos de aturar este cenário bastante desagradável, ainda temos que aturar os donos das vacas, agarrados a um estadulho e a contar histórias da sua feliz infância e a tentar esconder o seu primeiro acto sexual com as suas amigas no dia que fez 14 aninhos. A vaca jamais deixará de ser uma vaca, as moscas continuarão a fazer o seu degradante e jabardo papel, e o monte de merda torna-se ainda mais dantesco e enfadonho.
Não entendo como é que alguém pode gostar de tal animal. Se, por algum acaso que agora não estou a ver, eu tivesse de enumerar o meu top de bichos, não estou a ver como haveria forma de incluir a vaca nesse top. Há tanto bicho castiço. O cão, o gato, o cavalo, o tigre, a raposa, o elefante. Sim, o elefante. Não me digam que um elefante não é muito mais fofo que o raio de uma vaca.
É que se virmos bem, a vaca, não passa de um ruminante lentíssimo, que tem uma cauda para enxotar moscas, moscas essas que atrai devido ao péssimo hábito que tem de deixar vários poios de bosta por onde passa. Tudo isto, convêm não esquecer, a um ritmo verdadeiramente lento, a fazer lembrar um velhote de 105 anos com soltura que se esqueceu de vestir uma fralda.
Há algo de decadente numa vaca, mexe comigo. O ar cansado, de quem é infeliz com a vida que leva. As manchas na pele, que mais parecem sinal de uma figadeira. Quem não souber, dirá que elas sofrem de cirrose hepática. E claro, a terrível companhia das moscas, que mais parecem abutres em miniatura, à espera do momento fatal para assim se poderem apoderar dos seus restos fecais.
Então, pergunta o povo, porque que é que um bicho tão desinteressante e porcalhão é sagrado na Índia? Só à pouco tempo descobri essa história. Não se trata de nenhuma superstição ancestral. Não tem nada de muito estranho e até tem bastante lógica. Deve-se ao seguinte: Se alguma mãe parideira, não tiver leite para amamentar as suas criancinhas, a quem terá de recorrer? Resposta rápida e obvia, à vaca. É esta a explicação. A vaca é a fonte de vida lá nas Índias, e pode cagar à vontade, porque junto ao rio Ganges, nem se nota a diferença entre os cagalhões das vacas e os das pessoas.
Pois é, isso é tudo muito bonito, mas os tempos mudaram. As vacas é que não. Por isso é que volta e meia lá descarrila um comboio e vão quinhentos indianos para o galheiro. Tudo isto porque sua excelência, a vaca, decidiu fazer uma valente bosta e logo a seguir uma sesta na linha ferroviária entre Calcutá e Bombaim. E o burro do maquinista em vez de pensar que se quiser leite basta-lhe ir ao Continente, Pingo Doce ou Jumbo, lá do sítio e trazer uma palete de leite, o que faz? Decide travar a fundo o seu comboio, que no fundo não passa de tractor dos anos 60, assente sobre os carris, herdados do estúpido colonialismo inglês, provocando uma catástrofe a 500 gajos. E fica tudo muito contente porque apesar das centenas de corpos trucidados, com uma perninha para ali e um bracinho para acolá, a puta da vaca contínua de boa saúde, a largar bostas e a enxotar moscas. Odeio vacas, que raio de bicho mais anormal.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A FANTÁSTICA COMPLEXIDADE DO PAPEL LIMPA CUS!!!

Ao fazer compras no supermercado, fiquei meio estúpido com a linha de papéis higiénicos de uma marca conhecida.
Segundo o gajo que fabrica o papel, este, é um produto sofisticado, destinado às classes A e B... bem, só se for A de Apaneleirado e B de Bicha, pela quantidade de mariquices anunciadas, como a classe Ultra, que já vem com algumas opções. Vejam só o pormenor, de um papel higiénico de alta qualidade, que no final, fica todo castanho e cheio de merda.
«alto relevo de flores, perfume e uma micro-textura» que, segundo o texto da embalagem, proporciona aos seus felizes utilizadores «a suavidade de uma pétala de rosa»! E eu pergunto: Já alguém limpou o cu com uma pétala de rosa? E ficou bem limpo?
Depois, temos o Ultra Soft Color, muito mais caro, claro! De cor alaranjada, vem com «extracto de pêssego»... como se o olho do cu distinguisse a cor e sentisse o cheiro!
Mas, o supra sumo é o fantástico Ultra Protection, o top dos top no que toca a papel para limpar o cu. Este Ferrari dos papéis higiénicos, além de conter «óleo de amêndoas»,que garante «maciez superior e um cuidado maior com a pele», na sua delicada fórmula encontramos Vitamina E (!!!) Este é o momento em que todos nós devíamos reflectir. Cagar e sair com a peida vitaminada. Nunca me tinha passado pela cabeça isso! Coisa de maricas?!?!?! Não, nada disso. Muito macho mesmo. Andar com esse rabinho cheio de vitaminas e a cheiras a amêndoa , é a coisa mais machola que já vi na vida.

DAQUI, NUMERO PRIVADO


"Privado", "Número privado", "Número anónimo", "Número desconhecido", são a gaita das mensagens que costumam aparecer no visor do telemóvel quando nos liga alguém que não quer que a gente saiba que está a telefonar-nos.
Mas por que diabo uma pessoa telefona a outra (logicamente que aguarda ser atendida) e, sabendo que, mal comece o raio da conversa, é logo identificada, não quer ser identificada antes?
E porque é que alguém que conhece o nosso número do telemóvel e nos telefona, não quer que conheçamos o seu?
No caso dos praticantes da sempre nobre e fantástica arte do telefonema anónimo, a coisa ainda tem alguma explicação, é um cuidado elementar de segurança. Nos outros casos direi apenas, falta de não menos elementares boas maneiras, como as daqueles que nos ligam e, mal atendemos, mesmo antes de termos ejaculado uma palavra, botam cá para fora a faladura:"Quem fala?".
Pode, no entanto, haver alguma espécie de puritanismo num número de telefone. Nesse caso, "identificação só depois do telefonema atendido" será uma espécie de "coito só depois do casamento". Pessoas de bem e instituições não corruptas, não andam por aí a mostrar a toda a gente o número de telefone, e devemos virar os olhos e a cara, do seu número se o toque acontecer.
Adoro esse momentos do privado numero.

MANEIRAS DE PENSAR

Cinco mil pessoas apanham a gripe Suína e toda a gente quer usar uma máscara.
Um milhão de pessoas tem SIDA e ninguém quer usar um preservativo.

DEVANEIO PROFUNDO

Não sou poeta, nem escritor. Sou um alfaiate de província que, sem freguesia, teima em coser e em resistir com as suas linhas à tirania arrogante e insolente da Alta Costura do pensamento.

PRIMEIRAS REGRAS DOS BLOGUES

- Primeira regra da blogomania: É melhor não se escrever sobre assuntos que irão atrair adultos com uma idade mental de dez anos ou inferior. Por exemplo, se escreveres um post a gozar com o wrestling e com o campeão daquelas palhaçadas, um tal de John Cena, inevitavelmente atrairás dezenas de fãs vindos do Google ou do Yahoo, desejosos de te dar um enxerto de pancada, transformando a zona de comentários em ringues e as palavras em pedras e garrafas para lançar. Evita este tipo de posts.
- Segunda regra da blogomania: ignora a regra anterior e caga neles. Nunca permitas que pessoas com uma idade mental de dez anos influenciem o conteúdo do teu blogue.

O REGRESSO

Senhor Presidente, minhas senhoras, meus senhores, meus amigos, meu afilhado, habitantes do planeta Marte, Faustianos e Faustianas em geral:

- Venho por este meio, formal e solenemente, dar alta e licença à minha prestação como fantástico e espectacular, autor deste blogue.
Oficialmente, a partir de hoje, converto-me numa permanência frequente obrigatória.
Obrigado por lerem e comentarem esta porcaria