quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

PQP O MONSTRENGO

Serve este texto, para retratar e comentar um certo elemento que existe frequentemente em grupos masculinos e que responde pelo nome genérico de ‘MONSTRENGO’. O monstrengo, é aquela amigalhaça companheira, que desde o liceu cultivava o estilo maria-rapaz, era espertalhona e bem-disposta, cheia de energia e de ideias, sempre pronta para dizer asneiras e alinhar com o pessoal, em programas. Ora acontece que o monstrengo é geralmente gorda e sem formas, tornando-se aos olhos masculinos pouco apetecível, a não ser em noites longas regadas a mais de sete gin´s, nas quais o desespero comanda o sistema hormonal, transformando qualquer bisonte numa mulher sexy, mesmo que seja uma peixeira com bigode.
O monstrengo, é porreira, é cool, é divertida, quer sempre ir a todo o lado e está sempre bem-disposta, portanto o monstrengo, torna-se uma espécie de mascote do grupo que todos protegem, porque, no fundo, todos têm um bocado de pena dela e alguns até uma grande dose de remorsos por já se terem metido com a mesma nas supracitadas e tristes circunstâncias. E é assim que o monstrengo, acaba por se tornar muito popular, até porque, como quase nunca consegue arranjar pinante, está sempre muito disponível para os mais variados programas, nem que seja ir comer um Big Mac e depois ao cinema.
À partida, não tenho nada contra os monstrengos, mas irrita-me que gozem de um estatuto especial entre os homens. Aos monstrengos, tudo é permitido: podem dizer palavrões, falar de sexo à mesa, apanhar grandes bebedeiras e consumir outras substâncias igualmente propícias a estados de euforia, podem inclusive fazer chichi de pernas abertas num beco qualquer, porque como são ‘do grupo’ toda a gente acha muita graça e ninguém condena.
Ser giraça, dá trabalho e requer alguma diplomacia. Que o digam as minhas amigas mais bonitas e boazonas, que foram vendo a sua reputação ser sistematicamente denegrida por dois tipos de pessoas: os tipos que nunca as conseguiram levar para a cama e os monstrengos, que teriam gostado de ter sido levadas para a cama por esses ou por outros. Uma mulher giraça não pode falar alto nem dizer palavrões que lhe caem logo em cima. Já um monstrengo pode dizer e fazer tudo o que lhe passar pela cabeça, porque conquistou um inexplicável estatuto de impunidade.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O Carlos Castro pensou “se pagar uma viagem a Nova Iorque pode ser que o Renato Se_abra.”

Mas o Renato não se abriu e chegou ao quarto e perguntou: Ó Carlos, Castro? E castrou mesmo

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

PANELEIRICES MODERNAS

Carlos Castro disse: eu sou velho mas sou como o vinho do porto quanto mais velho melhor!

Renato disse: espera que eu vou buscar o saca rolhas!