terça-feira, 19 de abril de 2011

Uma estupidez Lusitana à rasca

Hoje, logo pela manhãzinha, ao dar uma olhadela pela Net, reparei numa notícia que me fez parar de dar ao rato e ler. Dizia assim: “William e Kate abdicam de prendas a favor de causas humanitárias”... Bem visto, foi o primeiro pensamento. Já o segundo não foi bem assim. Para que servem prendas, tais como camelos, rinocerontes (é verdade, é uma prenda), jarras, pratos, estátuas e outras merdas desse tipo? O que raio é que as causas humanitárias e os seus representantes vão fazer a essas porcarias valiosas (certamente)?
Leva-me a concluir que em Inglaterra também tem uma geração “À RASCA”. Tão arrasca que se transformam em parvos. Isso também nós temos cá no nosso Portugal dos FMIs. Já tinhamos o Portugal dos Pequeninos e agora temos o Portugal dos Parvos à rasca.
O português parvo, normalmente tem memória curta, é inconstante e gosta de seguir as modas... Há 4 anos adorava o Sócrates, há 15 o Cavaco. Temos, mais recentemente, dois momentos bastante gritantes. Hoje, 2011, votamos na canção dos Homens da Luta para ganhar o festival e em pleno 25 de Abril, deixamos a linda e revolucionaria canção de Fernando Tordo, a Tourada, em 2º lugar. O outro, é conseguirmos achar a vinda do FMI e do FEEP, uma coisa boa para o País... são apenas exemplos... da estupidez lusitana
Provar que o Portuga é parvo, é bastante fácil, senão vejamos: O movimento que organizou o protesto Geração à Rasca, os Precários Inflexíveis (lindo esta dos inflexíveis), FERVE e Intermitentes do Espectáculo, reparem bem o quanto estes nomes para movimentos sociais são elucidativos, começaram hoje (19/04/2011) em Lisboa uma recolha de assinaturas para levarem o Parlamento a discutir a "Lei contra a Precariedade Laboral". Paula Gil (como é possível ter um Gil nessa aberração da natureza?!), uma das organizadoras do movimento Geração à Rasca, agora registado como Movimento 12 de Março (M12M), disse à agência Lusa que o objectivo é criar uma iniciativa legislativa, que possa ser assinada por todos os portugueses... Quantos portugueses vão aderir? Acho que esta gente anda enganada. Definitivamente, esta geração, é mesmo parva. São uns Antónios adormecidos que só se sabem queixar e fumar umas ganzas. A vida só vai para a frente com umas pedradas de meia-noite, políticos pendurados pelo pescoço em praça pública e uns empregos oferecidos pelo Estado. Depois? Ora, depois há que ir para casa ver a TVI.
Posso parecer um velho meio estúpido, retrógrado e imbecil, mas continuo a dizer que, no meu tempo, lutávamos por ideais justos e pela natureza, os meus pais dedicavam-se à liberdade de expressão, à minissaia (altamente censurável) e para que os estudantes pudessem beber uns copos até mais tarde e mandar umas papaias. Quanto aos meus avós, não sei porque lutavam, mas deviam lutar por qualquer coisa. Até o Afonso Henriques, lutou com a mãe...
Esta “Geração” nada quer fazer! Isso sim! Trabalho há muito, empregos há poucos! Saiam de Lisboa, Porto, etc. Venham para o Norte ou Interior do País procurar assinaturas. Vão ver que em vez de nomes escritos, não faltam por aqui enxadas, engaços, martelos, marretas, picaretas e outros tais, para todos TRABALHAREM. Deixem-se deTEORIAS e procurem mas é as PRÁTICAS! Estou revoltado? Não, sou um revoltado por natureza. A grande diferença, é que, para não ficar à rasca, trabalho, não procuro emprego.
Que conclusão posso tirar? Esta é a imensurável estupidez de ser Lusitano