terça-feira, 30 de junho de 2009

ESSA NOBRE ARTE DE OBSERVAR GAJAS POR AÍ

Tenho convivido toda a minha vida com o pânico, de um dia, um dos meus relacionamentos amorosos resultar. Não fazem ideia como é aflitivo estar na eminência de ser um gajo bem sucedido no amor. Não é que me dê mal com os compromissos, de modo algum. Dêem-me 7 ou 8 anos e até me adapto facilmente à ideia da exclusividade. Agora, deixar de olhar para outras mulheres é que nem me passa pela cabeça. Quanto a mim, a exigência implícita de que mal tenhamos um relacionamento sério temos de parar de olhar para outras e concentrar-nos na única que temos, é que é o grande problema da nossa sociedade mesquinha.
Muitos se perguntam: como saber quando uma relação está a ficar mais séria? Pois meus amigos, uma relação está a ficar terrivelmente séria quando a nossa companheira nos brinda com a frase, “Estás a olhar para onde?”. Ora, isto dá-me cabo da cabeça, porque elas sabem muito bem para onde é que estamos a olhar. Este breve reparo permite-nos retirar em simultâneo três lições essenciais à nossa sobrevivência: primeira, ela está já a funcionar em modo monogâmico. Alerta “Vermelho”, segunda, estamos a dar demasiado nas vistas; terceira, há razões de sobra para ficarmos bastante satisfeitos connosco próprios. Apesar de nos encontrarmos por esta altura em liberdade precária, ainda não perdemos a capacidade de destrinçar beldades rechonchudas ou esbeltas, quando um golpe do destino as coloca no nosso caminho.
Eu me confesso que, observar mulheres, é na realidade o meu grande hobbie e um dos meus grandes prazeres. Em todos as viagens e percursos que faço, activo o radar e o sonar e ponho-me a procurar pontos de referência. No entanto, observo-as de forma libidinosa muito menos vezes do que aquelas que gostaria. Simplesmente tenho de as ver a todas. Sinto que estou a compor uma espécie de álbum fotográfico para a posterioridade. Inconscientemente e enquanto homem sei que estou obrigado a armazenar nos meus arquivos cerebrais, o maior número possível de imagens de gajas. Talvez mesmo todas as boas gajas do mundo. O estimulante é que é uma missão que nunca está concluída. Haverá sempre mais e mais mulheres para vermos, algumas delas que vivem em países, passeiam em ruas e frequentam ginásios que nunca visitaremos.
Eu sou um caso perdido, bem sei. Mas há tipos que querem mudar. Para esses, gostaria de sugerir a toda a comunidade científica que arranje um tempinho, digamos, entre a cura para a sida e a vacina para a gripe das aves, e trabalhe num projecto que ajude a acabar com este vício. Lembrei-me que um pouco à semelhança dos pensos de nicotina para deixar de fumar, poderiam lançar no mercado pensos que forneçam a dose diária de mulheres que o organismo necessita. Começava-se por usar pensos que equivalem a 20 mulheres por dia, depois baixava-se para as 10 e assim sucessivamente até se estar completamente desintoxicado, pela módica quantia de 150€. Era capaz de ser interessante.
Duvido muito que sozinho alguém seja capaz. É um hábito extremamente difícil de se perder. Atenção, estamos a falar de pessoas que olham para o sexo oposto há vinte, trinta anos ou mais. Para deixar de reparar nelas é preciso muita força de vontade. E alguma miopia também. Invariavelmente, todos tentam e muito poucos têm o azar de conseguir. Estou a imaginar a conversa:
- Uau, olha-me bem para aquela gaja!
- Obrigado mas não. Ando a tentar deixar.
- Ah. Não sabia que tinhas namorada nova.
- Pois.
- Estás a aguentar-te bem ou quê?
- Tou a ir devagar pá, ando só a olhar para três ou quatro por dia.
- Hum... Reduziste bastante. Como é que te sentes?
- Mal, uma pessoa ao princípio não sabe onde é que há-de pôr os olhos.
- Eu também já tentei mas tive uma recaída. Não olhava para ninguém há 3 meses e 2 dias, levaram-me a um dancing-bar e foi uma desgraça.
- Nem me digas nada. Eu já mal saio de casa.
- Não te quero desmoralizar mas olha que quando chegar o Verão...
- Eu sei. É preciso é pensamento positivo: pode ser que o namoro não dure tanto tempo.

Enquanto não deixo, vou continuar a aperfeiçoar a arte de observar todas as gajas, com pinta e com classe.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

GPS – ESSE INDISPENSÁVEL APARELHO (PARA IR ÀS COMPRAS AO FIM DE SEMANA)

Antes de mais quero deixar claro que sei o que um GPS é um Sistema de Posicionamento Global, vulgarmente conhecido por GPS (do acrónimo do inglês Global Positioning System ), é um sistema de posicionamento por satélite americano, por vezes incorrectamente designado de sistema de navegação, utilizado para determinação da posição de um receptor na superfície da Terra ou em órbita. Existem actualmente dois sistemas efectivos de posicionamento por satélite; o GPS americano e o Glonass russo; também existem mais dois sistemas em implantação; o Galileo europeu e o Compass chinês.
As coisas que eu sei, fantástico. Adiante;
Há coisas que me irritam de sobremaneira. Apesar de ser bastante útil. O GPS, linda essa abreviatura não é? Digam em voz alta assim: GPS... outra vez... GPS. Agora, assim devagarinho, com entoação... vá... 1,2,3... GPS...
Esse aparelho, com aspecto abichanado que anda espetado nos vidros dos automóveis de norte a sul do país.
Depois do ecrã de televisão no lugar do rádio do carro, das colunas a bombar na parte traseira do carro, das luzinhas azuis colocadas estratégicamente na parte inferior dos automóveis dando aquela sensação de... acho que ninguém sabe bem qual é a sensação – continuando - do LCD-portátil pendurado no encosto de cabeça do banco do passageiro da frente, eis que chega o “Tom-Tom”. O último trunfo tuga... que utilidade, que espectáculo, que coisa fina.
Deve ser óptimo para a tugaria dar a voltinha dos tristes do fim de semana. Ora de casa para o centro comercial e volta, ora de Valpaços a Mirandela e volta outra vez, ora da portagem da A4 de Amarante até à portagem da mesma A4 em Águas Santas.
É útil? Que raio de pergunta, o que é que isso importa! Torna qualquer chaço muito mais engraçado, e isso meus amigos, isso é que é, aliás mais vale parecer do que ser.
Às vezes pergunto-me porque é que o GPS da moda se chama Tom-Tom? Podia ser tanta coisa... agora Tom-Tom
Eu sou um gajo meio esquisito e apartidário, tanto pisco o olho à direita como dou um abraço à esquerda (segundo o meu irmão).
Tenho uns textos revoltantes sobre o 25 Abril onde chamo comunas aos dos cravos. Também tenho textos “impressionistas”; “Impressionante” como chamo imbecil a alguns gajos rosinhas. Também tenho textos primários, costumo chamar besta ao bronco da Madeira. Agora, sobre Tom-Tonsices nunca tinha escrito nada.
Para já acho que quem inventou o Tom-Tom devia ser gay e julgava que as siglas GPS queriam dizer GAYS PARADISE SISTEM. Temos de admitir que “Tom-Tom” é uma expressão meia-abichanada, abreviativo tipo na linguagem gay internacional. De carácter sentimental, utilizado para expressar carinho e dedicação. Em português poderia ser «toc-toc», na qual a resposta é: - Quem és? - Situação em que o gay é abordado por traz. Poderia ser também inspirado num filme hard danger, por exemplo: “TOM-TOM = Todos Os Mans Tem Órgãos Masculinos”, daí o sentido Gay.
Estou a imaginar, lá nos encontros gays, a felicidade estampada no rosto de alguns a comentarem uns com os outros - "Ah quiduxo, vou ver onde andam os “homens" utilizando o TOM-TOM - GPS TOM TOM”.
Bem acho que esta parte final já não tem nada a ver com o principio do texto, entrei numa fase de devaneio. É melhor parar por aqui antes que a minha imaginação me leve até às entranhas da Camara Municipal de Valpaços. È que lá meus amigos, eu sei que há muita gente que usa Tom-tom...

TURISMO RURAL

Trata-se de um desporto nacional que antes se chamava "ir à terra". A diferença é que se fores à tua terra, vais de borla, e se fizeres turismo rural vais a uma terra que não é a tua e pagas uma pipa de massa. Para fazer turismo rural não serve qualquer terra, tem de ser uma terra "com encanto". E o que é uma terra "com encanto"? Obviamente, é uma terra que está num guia de terras "com encanto" (está-se mesmo a ver), a estas terras chega-se normalmente por uma estrada municipal "tb. com encanto", que é uma estrada com tantos buracos e tantas curvas que quando chegas à terra estás mortinho para sair do carro. E quando entras no café tentas integrar-te com os vizinhos. - Bom dia, compadres! - O que é típico aqui? E o gajo do café pensa: "Aqui o típico é que venham os artolas da cidade ao fim-de-semana gastar duzentos contos". A seguir, ficas instalado numa casa rural ou "casa com encanto", que é uma casa decorada com muitos vasinhos e réstias de alhos penduradas do tecto, que não tem televisão, nem rádio, nem micro-ondas. Em contrapartida, tem uns sacanas de uns mosquitos que à noite fazem mais barulho que uma Famel Zundapp. Depois apercebes-te que os da terra vivem numas casas que não têm encanto nenhum, mas têm jacuzzi, parabólica, Internet e vídeo de porta. A tua casa não tem video, mas tem uma chave que pesa meio quilo. Outra vantagem de fazer turismo rural é que podes escolher entre uma casa vazia ou ir viver com os donos da casa. Fantástico! Vais de férias e, além da tua, ainda tens de aguentar a família dos outros. À noite queres ver o filme, eles os documentários e tu perguntas-te: "Quem é que manda mais? Eu, que paguei 600 euros ou este senhor que vive aqui?" Ganha ele, que além de ser o dono da casa, tem um cacete sempre pronto a ser usado e, ainda te dizem que tens "a possibilidade de te integrares nos trabalhos do campo". O que quer dizer que te acordam às cinco da manhã para ordenhar uma vaca. Não é lixado? É como ires à bomba da gasolina e teres de pôr tu a gasolina, ou como ires ao McDonalds e teres de arrumar o tabuleiro. Ou seja, o normal de quando não estás em férias. Então, levantas-te às cinco para ordenhar as vacas. E digo eu: porque raio é que é preciso ordenhar as vacas tão cedo? O leite está sempre lá! Não se podem ordenhar depois do Pequeno-almoço? Deve ser só para chatear, porque a vaca também deve dar pulos de contente quando um estranho a vai espremer às cinco da manhã.

Mas o "encanto" definitivo são "as actividades ao ar livre".Como quando te põem a fazer caminhadas, que é aquilo a que normalmente se chama andar, e consiste, exactamente, em por um pé em frente ao outro até não poderes mais. Quando te apercebes, os da terra vão num jipe com ar condicionado. Mas tu, feliz da vida, vais pelo campo atordoado com o calor, tornas-te bucólico e tudo te parece impressionante: Vês uma vaca e dizes: - "Hummmmm, que cheirinho a campo"... A campo não, a BOSTA!!! Mas, aí é que está, também tem "o seu encanto". E tudo (seja o que for) te sabe maravilhosamente, na mesa pespegam-te dois ovos estrelados com chouriço e tu na cidade não comes estes ovos, nem estes chouriços. E perguntas: - Este chouriço é da matança? - Quase que era, sim! Porque ia morrendo ali na curva o gajo do camião que os trazia.

De repente, ouves umas badaladas e dizes: - Ah! Que paz! Não há nada como o som de um sino. E o gajo do café responde: - É gravado, senhor, não está a ver o altifalante ali no campanário? Nesse momento, já começas com dúvidas e perguntas para ti mesmo, se os ruídos das galinhas e dos grilos não estarão num CD: "RuralMix2005" ou "Os 101 Maiores Êxitos Campestres". A única coisa que te dá certezas são os sacanas dos mosquitos, esses são mesmo verdadeiros. Já pareces um Ferrero Rocher, cravejado de altos. Eu acho que, de 2ªF a 6ªF., as pessoas destas terras vivem como toda a gente, mas nos finais de semana, espalham-se pela estrada uns tipos mascarados de pastores e quando vêem que se aproxima um carro, avisam os da terra pelo telemóvel: - "Hei, vêm aí os do turismo rural!" E mudam o cartaz do "Videoclube" para "Tasca do Zé da Tia", soltam os cães pelas ruas e sentam-se na entrada da terra dois avôzinhos a fazer sapatos. Depois tu compras uns e saem-te mais caros que uns Nike, enfim, acho que uma montagem tão grande como esta não pode ser obra de pessoas isoladas. Tenho a certeza que também estarão autoridades implicadas nisto.

Imagino o Presidente da Junta: - Queridos conterrâneos: este Verão, para aumentar o turismo, vamos importar mais mosquitos, pois no ano passado deram grande ruralidade e imenso êxito à terra. -Quero ver todos os homens de boina, nada de bonés de pala da Marlboro, façam o favor de pintar o espaço entre as sobrancelhas, que assim não parecem da província! - Quanto às avós, nada de topless na ribeira, que espantam os mosquitos! - Este ano não é preciso ninguém fazer de maluquinho da terra, que com os que vêm de fora já chega!

DEVANEIO PROFUNDO

Portugal é um país bastante geométrico:
- É mais ou menos rectangular e tem montes de problemas bicudos, discutidos numas mesas redondas...por uma cambada de bestas quadradas!

FOTOGRAFIAS NA MESINHA DE CABECEIRA


Sou um gajo um bocado limitado e talvez por isso há determinadas coisas que eu não compreendo, ou não entendo. Pormenores do dia-a-dia, nada de muito importante. Por exemplo, não compreendo porque é que o Saramago não faz pontuação. Como vêm são coisitas banais que nem sequer me tiram o sono, ou não deviam tirar.
Como além de limitado também sou tímido não ando para ai a importunar as pessoas com estas minhas questões existenciais. Deixo a coisa andar. Deixem lá o velhote. No fundo o gajo deve ser feliz assim, sem pontos nem vírgulas, ou será que em Espanha não usam?!
Há no entanto um assunto que me intriga deveras, diariamente, já que desde há onze anos que levo com aquilo todos os dias. Porque é que se usa a fotografia do conjugue na mesinha de cabeceira ou em cima da cómoda ou ainda em cima da credencia no corredor? Será que isso faz parte de algum acórdão pré-nupcial, pré-institucionalizado? Sinceramente, não percebo. Eu ainda podia entender se fosse a minha fotografia do meu lado da cama e a fotografia dela do seu lado da cama. Isso até tinha alguma lógica, pois se chegasse bêbado a casa, olhava para a fotografia e saberia em que lado me deitar.
Teve uma altura em que a minha vontade era questioná-la sobre o porquê das fotografias estarem ali. Afinal de contas tanto os meus pais como os meus irmãos, como os tios de toda a gente, têm as respectivas fotos nas respectivas mesinhas e outros móveis da casa, por isso eu sempre supus que ou era tradição de família ou que devia haver alguma lei para isso.
No entanto esta noite algo mudou. Até pode ser que a dita lei exista, mas só pode ter sido criada por uma mulher. Esta história da fotografia na mesinha de cabeceira mais não é do que um superior e maquiavélico plano feminino para provocarem a morte do respectivo esposo. O objectivo mais não é do que ficarem viúvas.
Ontem à noite fui jantar a casa da minha apresentadora de televisão preferida, a Sonia Araújo. Cheguei lá por volta das nove da noite e ela estava a preparar-me um delicioso prato de qualquer coisa, com natas. Bebemos um Porto Ferreira enquanto a comida se fazia e fomos falando de coisas banais. É lógico que percebi logo que se tratava de um sonho, pois eu nunca estaria a jantar em casa da Soninha na vida real, já que ela é nova demais para mim, mas ainda assim o caminho que o sonho estava a levar agradava-me e deixei-me assim ir, embalado pelos lençóis. Jantamos bem, bebemos melhor e por fim continuamos a conversa acompanhados por uns digestivos. Não sei se foi do vinho, ou se foi do Whisky ou se foi do picante que estava nas natas, o que sei é que quando dei por ela ali estávamos nós... a tentar fazer a digestão.
Estivemos nisto a noite toda. Só adormecemos quando os primeiros raios de sol entravam pelas frestas da persiana. Acordei lentamente com um sorriso nos lábios. Aclarei a garganta rouca de tanto gemer com um pouco de água, abracei-a e sussurrei-lhe ao ouvido "Foi tão bom para ti como foi para mim?".
Para minha surpresa responde-me a minha parceira"Está calado que passas-te a noite toda a ressonar e a gemer e eu não preguei olho, deixa-me agora dormir!". Com o susto que apanhei, o meu ventrículo esquerdo entrou automaticamente em paragem. Foi ainda em choque que me virei para o lado contrário da cama, tentando assim restabelecer-me do profundo desgosto que tinha acabado de sofrer, quando o meu ventrículo direito entrou em colapso. Só tive tempo de soltar um fatídico grito…
Ali estava ela outra vez, agora em versão fotográfica...
Assim está explicado um dos mistérios do casamento

sexta-feira, 26 de junho de 2009

MICHAEL JACKSON FOI FAZER UMA VISITA AO MENINO JESUS


A frase mais vista na Net - NASCEU PRETO, MORREU BRANCO E VAI VIRAR CINZA...

Eu e os gajos da minha idade, acompanhamos o nascimento de um fenómeno único. Como ele ninguém mais será… Nem Obama. Ele construiu uma cultura. A Lenda e Mito ficarão para sempre.


Há uma questão que não pára de me chegar à cabeça “Por favor escondam o menino Jesus!”


Michael Jackson foi o mega-pop-star mais esquisito de todos os tempos. Tinha 50 anos e 5232 plásticas. As milhares de plásticas deixaram o macaco Michael Jackson tão esticado e repuxado que, quando ele queria mijar, tinha de levantar o braço esquerdo.
Era preciso ter imenso cuidado com os filhos, quando ele estava por perto... Desde que saiu do Jackson Five e tornou-se artista internacional, Michael Jackson dedicou a sua vida a dois objectivos: deixar de ser preto e deixar de ser terrestre. Quis o destino que o segundo objectivo fosse alcançado antes do primeiro. Na verdade, depois de tantas operações plásticas, Michael conseguiu realizar o seu grande sonho: virou marciano. Mas a vida não foi só alegrias para o pobre Michael: além de não ter sucesso há mais de 20 anos, Jackson vive o dia a dia, a ser perseguido por pais que querem entregar seus filhos para que ele seja acusado de pedofilia e assim puderem dar um futuro decente aos seus filhos, com o rabo um bocado dorido, mas isso é o que menos interessa.
A certa altura, Michael pensou em largar tudo e entrar para a Igreja Católica, onde poderia perseguir criancinhas sem ser incomodado. Enquanto isso cientistas, biólogos, zootécnicos e a ASAE, estavam reunidos nas novas instalações da TVI, para decidir se o gajo ainda poderia ser considerado um ser humano ou não.
Quando Michael Jackson nasceu, andou por aí um boato a dizer que ele era Deus. Isto porque Deus não é branco nem preto, não é homem nem mulher e fica fascinado com criancinhas.
Dançarino, cantor, músico, gay e pedófilo, Michael participou em várias “Gay-Parade”. Numa delas ia nu, a abanar as ancas, a andar para trás e com a mãozinha à frente a tapar o instrumento, a única coisa que ainda se mantinha preta.
Diz-se também que Michael fez um dueto com António Calvário na década de 70, na famosa plateia do TIVOLI, apresentados pelo não menos famoso cozinheiro Manuel Luis Goucha. Mas não fez muito sucesso, já que o José Eduardo Moniz, não estava lá para assistir.
Nós cá também temos um mutante, à parte de qualquer semelhança. Assim como o Michael era preto, José Sócrates também era socialista no principio…

Teorias: CESARIANA = GAY

Estive a pensar e cheguei à conclusão que se cada vez há mais gays, isso é culpa da cesariana. È verdade, a cesariana começou a fazer-se por tudo e por nada na mesma altura que se começou a ser gay por tudo e por nada e se começou a assumir essa parte meio “gayola” também.
Reparem, antigamente ao nascer de parto normal os bebés passavam com a cabeça e todos os seus elementos (nariz, boca, orelhas, etc.) na zona genital da mulher e aquele cheiro e sabor característico ficava no subconsciente. Aquela maluqueira que sentimos cada vez que se cheira, sente e se vê, é indescritível.
Desde que os putos começaram a nascer de cesariana o máximo que fica no subconsciente é a cara, provavelmente horrível, do gajo ou da gaja que o tirou do buraco. Imaginem o que é nascer sem esforço. Sem aquele cheiro maravilhoso. Há que experimentar coisas novas que não se conhecem e então descamba para os do mesmo sexo, pois esse conhecemos bem e não vamos explorar o outro porque nascemos de cesariana não é?
As conversas de café e de bares vai ser esta “– Nasceste como? Cesariana? És gay então.”
Fica muito mais fácil, mesmo para os casamentos não darem para o torto. Se nasceu de cesariana não vale a pena casar com alguém do sexo oposto, pois mais cedo ou mais tarde vamos descobrir que é gay.
Aliás, faz-me uma certa confusão a palavra gay, senão vejamos: Gay é Inglês e significa "alegre". O que é que ser alegre tem a ver com ser-se mariconço e apanhar na peida? Ainda por cima deve doer… Dói e ri? Alegria? Valha-me Deus. A única coisa que me vem à cabeça é da cesariana mesmo.
Problema hormonal? Não certamente, mas há alguma coisa que diga que não é por causa da cesariana? Não? Lá está...
Com tanta cesariana por aí, um dia destes, das duas, uma... Ou se é mesmo rabeta, ou então ser-se normal vai passar a ser excentricidade!
Sinto-me bastante importante por ter descoberto isto. A minha esposa nunca terá filhos de cesariana. Não que eu tenha alguma coisa contra os gays, mas pelo sim pelo não, porquê facilitar não é?

VAIAR PRIMEIROS-MINISTROS, É FIXE

Vaiar o primeiro-ministro José Sócrates, começa a tornar-se um hábito dos portugueses e até é muito fixe. A última vez que me lembro de o vaiar, foi ontem em Lisboa, frente à Assembleia da Republica. Esta sucessão de vaias que persegue o nosso primeiro, denuncia o descontentamento latente que se vive no país, no Norte até Lisboa. Sim, porque para baixo é deserto, embora eles continuem a insistir fazer nova cruzada à mouraria, construindo lá um parque de estacionamento para aviões de grande porte.
Eu por outro lado, assobiei bastante o gajo. Tenho como minha ideia revulcionária o facto de ser “Contra o autoritarismo pacóvio que visa colocar a administração pública ao serviço de interesses partidários”. (esta aprendi quando fui do MRPP).
A espécie de “inginheiro” Sócrates que se cuide, porque o clima de medo e delação instalados não prenunciam a calmaria, mas fortes e grandes tempestades (profundo).
Não liguem os meus leitores, a este desabafo, mas desde que não tenho emprego para sustentar minha casa, desde que não tenho casa para poder meter lá o meu carro, desde que não tenho carro para meter gasolina, nem dinheiro para meter gasolina, sinto-me apedrejado e enrrabado por este senhor.
Como diria o louco da Madeira, ESSE SENHOR, O PINTO DE SOUSA!!!??? Respondia, então, o outro louco do governo, JAMAIS

ODEIO VACAS

A vaca é um bicho extremamente desinteressante. Não sei se alguma vez perderam tempo a observar, de forma particularmente atenta, algum exemplar, mas se o fizeram, certamente, considerarão esse mesmo tempo irreversivelmente perdido.
Observar uma vaca é o mesmo que assistir a um colóquio sobre reinserção social de todos os bêbados da freguesia. Há montes de moscas que apesar de voos rasantes às orelhas, vão todas aterrar na mesma bosta da vaca. Que não é mais que um monte de merda que saiu de um cu volumoso. Para além de termos de aturar este cenário bastante desagradável, ainda temos que aturar os donos das vacas, agarrados a um estadulho e a contar histórias da sua feliz infância e a tentar esconder o seu primeiro acto sexual com as suas amigas no dia que fez 14 aninhos. A vaca jamais deixará de ser uma vaca, as moscas continuarão a fazer o seu degradante e jabardo papel, e o monte de merda torna-se ainda mais dantesco e enfadonho.
Não entendo como é que alguém pode gostar de tal animal. Se, por algum acaso que agora não estou a ver, eu tivesse de enumerar o meu top de bichos, não estou a ver como haveria forma de incluir a vaca nesse top. Há tanto bicho castiço. O cão, o gato, o cavalo, o tigre, a raposa, o elefante. Sim, o elefante. Não me digam que um elefante não é muito mais fofo que o raio de uma vaca.
É que se virmos bem, a vaca, não passa de um ruminante lentíssimo, que tem uma cauda para enxotar moscas, moscas essas que atrai devido ao péssimo hábito que tem de deixar vários poios de bosta por onde passa. Tudo isto, convêm não esquecer, a um ritmo verdadeiramente lento, a fazer lembrar um velhote de 105 anos com soltura que se esqueceu de vestir uma fralda.
Há algo de decadente numa vaca, mexe comigo. O ar cansado, de quem é infeliz com a vida que leva. As manchas na pele, que mais parecem sinal de uma figadeira. Quem não souber, dirá que elas sofrem de cirrose hepática. E claro, a terrível companhia das moscas, que mais parecem abutres em miniatura, à espera do momento fatal para assim se poderem apoderar dos seus restos fecais.
Então, pergunta o povo, porque que é que um bicho tão desinteressante e porcalhão é sagrado na Índia? Só à pouco tempo descobri essa história. Não se trata de nenhuma superstição ancestral. Não tem nada de muito estranho e até tem bastante lógica. Deve-se ao seguinte: Se alguma mãe parideira, não tiver leite para amamentar as suas criancinhas, a quem terá de recorrer? Resposta rápida e obvia, à vaca. É esta a explicação. A vaca é a fonte de vida lá nas Índias, e pode cagar à vontade, porque junto ao rio Ganges, nem se nota a diferença entre os cagalhões das vacas e os das pessoas.
Pois é, isso é tudo muito bonito, mas os tempos mudaram. As vacas é que não. Por isso é que volta e meia lá descarrila um comboio e vão quinhentos indianos para o galheiro. Tudo isto porque sua excelência, a vaca, decidiu fazer uma valente bosta e logo a seguir uma sesta na linha ferroviária entre Calcutá e Bombaim. E o burro do maquinista em vez de pensar que se quiser leite basta-lhe ir ao Continente, Pingo Doce ou Jumbo, lá do sítio e trazer uma palete de leite, o que faz? Decide travar a fundo o seu comboio, que no fundo não passa de tractor dos anos 60, assente sobre os carris, herdados do estúpido colonialismo inglês, provocando uma catástrofe a 500 gajos. E fica tudo muito contente porque apesar das centenas de corpos trucidados, com uma perninha para ali e um bracinho para acolá, a puta da vaca contínua de boa saúde, a largar bostas e a enxotar moscas. Odeio vacas, que raio de bicho mais anormal.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A FANTÁSTICA COMPLEXIDADE DO PAPEL LIMPA CUS!!!

Ao fazer compras no supermercado, fiquei meio estúpido com a linha de papéis higiénicos de uma marca conhecida.
Segundo o gajo que fabrica o papel, este, é um produto sofisticado, destinado às classes A e B... bem, só se for A de Apaneleirado e B de Bicha, pela quantidade de mariquices anunciadas, como a classe Ultra, que já vem com algumas opções. Vejam só o pormenor, de um papel higiénico de alta qualidade, que no final, fica todo castanho e cheio de merda.
«alto relevo de flores, perfume e uma micro-textura» que, segundo o texto da embalagem, proporciona aos seus felizes utilizadores «a suavidade de uma pétala de rosa»! E eu pergunto: Já alguém limpou o cu com uma pétala de rosa? E ficou bem limpo?
Depois, temos o Ultra Soft Color, muito mais caro, claro! De cor alaranjada, vem com «extracto de pêssego»... como se o olho do cu distinguisse a cor e sentisse o cheiro!
Mas, o supra sumo é o fantástico Ultra Protection, o top dos top no que toca a papel para limpar o cu. Este Ferrari dos papéis higiénicos, além de conter «óleo de amêndoas»,que garante «maciez superior e um cuidado maior com a pele», na sua delicada fórmula encontramos Vitamina E (!!!) Este é o momento em que todos nós devíamos reflectir. Cagar e sair com a peida vitaminada. Nunca me tinha passado pela cabeça isso! Coisa de maricas?!?!?! Não, nada disso. Muito macho mesmo. Andar com esse rabinho cheio de vitaminas e a cheiras a amêndoa , é a coisa mais machola que já vi na vida.

DAQUI, NUMERO PRIVADO


"Privado", "Número privado", "Número anónimo", "Número desconhecido", são a gaita das mensagens que costumam aparecer no visor do telemóvel quando nos liga alguém que não quer que a gente saiba que está a telefonar-nos.
Mas por que diabo uma pessoa telefona a outra (logicamente que aguarda ser atendida) e, sabendo que, mal comece o raio da conversa, é logo identificada, não quer ser identificada antes?
E porque é que alguém que conhece o nosso número do telemóvel e nos telefona, não quer que conheçamos o seu?
No caso dos praticantes da sempre nobre e fantástica arte do telefonema anónimo, a coisa ainda tem alguma explicação, é um cuidado elementar de segurança. Nos outros casos direi apenas, falta de não menos elementares boas maneiras, como as daqueles que nos ligam e, mal atendemos, mesmo antes de termos ejaculado uma palavra, botam cá para fora a faladura:"Quem fala?".
Pode, no entanto, haver alguma espécie de puritanismo num número de telefone. Nesse caso, "identificação só depois do telefonema atendido" será uma espécie de "coito só depois do casamento". Pessoas de bem e instituições não corruptas, não andam por aí a mostrar a toda a gente o número de telefone, e devemos virar os olhos e a cara, do seu número se o toque acontecer.
Adoro esse momentos do privado numero.

MANEIRAS DE PENSAR

Cinco mil pessoas apanham a gripe Suína e toda a gente quer usar uma máscara.
Um milhão de pessoas tem SIDA e ninguém quer usar um preservativo.

DEVANEIO PROFUNDO

Não sou poeta, nem escritor. Sou um alfaiate de província que, sem freguesia, teima em coser e em resistir com as suas linhas à tirania arrogante e insolente da Alta Costura do pensamento.

PRIMEIRAS REGRAS DOS BLOGUES

- Primeira regra da blogomania: É melhor não se escrever sobre assuntos que irão atrair adultos com uma idade mental de dez anos ou inferior. Por exemplo, se escreveres um post a gozar com o wrestling e com o campeão daquelas palhaçadas, um tal de John Cena, inevitavelmente atrairás dezenas de fãs vindos do Google ou do Yahoo, desejosos de te dar um enxerto de pancada, transformando a zona de comentários em ringues e as palavras em pedras e garrafas para lançar. Evita este tipo de posts.
- Segunda regra da blogomania: ignora a regra anterior e caga neles. Nunca permitas que pessoas com uma idade mental de dez anos influenciem o conteúdo do teu blogue.

O REGRESSO

Senhor Presidente, minhas senhoras, meus senhores, meus amigos, meu afilhado, habitantes do planeta Marte, Faustianos e Faustianas em geral:

- Venho por este meio, formal e solenemente, dar alta e licença à minha prestação como fantástico e espectacular, autor deste blogue.
Oficialmente, a partir de hoje, converto-me numa permanência frequente obrigatória.
Obrigado por lerem e comentarem esta porcaria