segunda-feira, 12 de outubro de 2009

OS ALARMISTAS DO COSTUME


Não podia deixar de escrever sobre os alarmistas do costume. Não se cansam de anunciar desastres e cataclismos iminentes., no negócio da castanha. Estes profetas da desgraça vivem em perpétua e feliz imputabilidade. Não sabem, nem querem saber quem irá pagar as extravagantes medidas profiláticas para desgraças que, afinal, só existem mesmo nas suas imaginações inflamadas.
Depois do aquecimento global, chega a vez da castanha. Baseados em estudos "científicos", os arautos do fim do mundo proclamam agora que as Terras do Norte estão quase a ficar devolutas das sápidas criaturas. As doenças em catapulta e as catástrofes em massa estariam a levar a castanha à extinção, imagine-se! Como não podia deixar de ser, a factura a pagar para fugir ao pesadelo cairia sobre as costas largas dos pequenos produtores: até já houve quem propusesse o fim da apanha da castanha por dois ou três anos. Valha-me Deus! Que seria da indústria nacional se alguém ligasse a esta malta?
Com estes disparates, esta tropa só revela, mais uma vez, a sua total irresponsabilidade económica.
Venham as feiras, as cooperativas, a civilização, etc. Chega de ficarmos a vislumbrar o mar quando não o temos.

Sem comentários:

Enviar um comentário