Assumir é ser verdadeiro, é escolher uma estrada cheia de oposições e contradições. Assumir é acreditar que estamos a escolher um caminho, uma fonte, um objectivo de vida. Eu assumo:
“Estou informático-dependente.”
Para trabalhar; falar com gajas; para ouvir musica; falar com algumas gajas; para ver filmes; para falar com outras gajas; falar com amigos; falar com gajas e gajas e gajas; para jogar; interagir com gajas; para me manter informado; falar com gajas novamente; etc, etc…
Mas sinceramente, quem é o animal que hoje em dia não está?
Acordar, ver e-mail; tomar o pequeno-almoço, ler as notícias e ler recados das gajas.
no if5; trabalhar todo o dia em frente ao monitor; jantar e visitar uns Blogs e uns sites de gajas; trabalhar mais um pouco ou ver um filme ou uma série e depois, finalmente, falar com gajas.
Os dias correm bem, sempre como o planeado, ou melhor quase sempre.
Há os dias como o de hoje, em que a maquineta decide atrofiar e quase temos um ataque cardíaco.
O meu monitor decidiu ficar rosinha, parecido com o equipamento dos outros. Rosinha e esverdeado. Começaram a aparecer essas cores no ecrã e o “manchinha” (como eu lhe chamo) crashou…
Reinicio e aparecem uma carrada de mensagens a dizer que não detecta o teclado e não detecta o rato, não detecta o disco. Enfim, não detecta nada…
Dou-lhe umas palmadinhas primeiro e reinicio. Depois de detectar que está tudo na mesma, mando um murro ao de leve na tower. Com este tratamento arranjei-o de certeza, pensava eu. Reinicio e a única coisa que aparece é o cursor a piscar no canto superior direito.
Os meus olhos começam a ficar esbugalhados, o pânico começa a invadir-me, a tomar conta de mim. Perco-me no tempo, não sei que horas são... o ritmo cardíaco aumenta…
Reinicio novamente e desta vez não aparece nada… simplesmente nada!
Começo a suar mais intensamente…
Volto a reiniciar e fica mais do mesmo! Nada no ecrã, mesmo nada. Nadica de nadica.
Preparo-me para dar um pontapé na tower do manchinha. Olho para ele, puxo a perna esquerda atrás e... sento-me. Ainda era cedo para assassinar o meu mais fiel amigo dos ultimos tempos.
Tiro as memórias e a placa grafica. Vou tomar um café ao espaço da Catarina, pelo menos dá para olhar para os olhos dela e tentar esquecer o drama do meu dia.
Já vos falei da Catarina? Não?!?!? Bem, olhos mais lindos de Vilarandelo, nariz maior que o meu, metade do meu peso, altura por aí, e calças CD. Mal encarada de vez em quando. Esta é a Catarina folha sêca.
Adiante, quando volto, monto tudo, ligo e... ligou.
Ligou, detectou, etc.
Acho que os computadores são como as gajas, só fazem o que querem e quando querem. Ficou gravado o susto.
“Estou informático-dependente.”
Para trabalhar; falar com gajas; para ouvir musica; falar com algumas gajas; para ver filmes; para falar com outras gajas; falar com amigos; falar com gajas e gajas e gajas; para jogar; interagir com gajas; para me manter informado; falar com gajas novamente; etc, etc…
Mas sinceramente, quem é o animal que hoje em dia não está?
Acordar, ver e-mail; tomar o pequeno-almoço, ler as notícias e ler recados das gajas.
no if5; trabalhar todo o dia em frente ao monitor; jantar e visitar uns Blogs e uns sites de gajas; trabalhar mais um pouco ou ver um filme ou uma série e depois, finalmente, falar com gajas.
Os dias correm bem, sempre como o planeado, ou melhor quase sempre.
Há os dias como o de hoje, em que a maquineta decide atrofiar e quase temos um ataque cardíaco.
O meu monitor decidiu ficar rosinha, parecido com o equipamento dos outros. Rosinha e esverdeado. Começaram a aparecer essas cores no ecrã e o “manchinha” (como eu lhe chamo) crashou…
Reinicio e aparecem uma carrada de mensagens a dizer que não detecta o teclado e não detecta o rato, não detecta o disco. Enfim, não detecta nada…
Dou-lhe umas palmadinhas primeiro e reinicio. Depois de detectar que está tudo na mesma, mando um murro ao de leve na tower. Com este tratamento arranjei-o de certeza, pensava eu. Reinicio e a única coisa que aparece é o cursor a piscar no canto superior direito.
Os meus olhos começam a ficar esbugalhados, o pânico começa a invadir-me, a tomar conta de mim. Perco-me no tempo, não sei que horas são... o ritmo cardíaco aumenta…
Reinicio novamente e desta vez não aparece nada… simplesmente nada!
Começo a suar mais intensamente…
Volto a reiniciar e fica mais do mesmo! Nada no ecrã, mesmo nada. Nadica de nadica.
Preparo-me para dar um pontapé na tower do manchinha. Olho para ele, puxo a perna esquerda atrás e... sento-me. Ainda era cedo para assassinar o meu mais fiel amigo dos ultimos tempos.
Tiro as memórias e a placa grafica. Vou tomar um café ao espaço da Catarina, pelo menos dá para olhar para os olhos dela e tentar esquecer o drama do meu dia.
Já vos falei da Catarina? Não?!?!? Bem, olhos mais lindos de Vilarandelo, nariz maior que o meu, metade do meu peso, altura por aí, e calças CD. Mal encarada de vez em quando. Esta é a Catarina folha sêca.
Adiante, quando volto, monto tudo, ligo e... ligou.
Ligou, detectou, etc.
Acho que os computadores são como as gajas, só fazem o que querem e quando querem. Ficou gravado o susto.
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